quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Teste / Exame intermédio de Português 9.º ano - 2013

Correção do teste intermédio de Português - 9.º ano (2013)

Grupo I

Parte A

            Versão 1                    Versão 2
1.1.           B                                D

1.2.           D                                C

1.3.           C                                D

1.4.           C                                B

2.              B                                B


Parte B

3. A ilustração do texto adequa-se, de facto, ao conteúdo / sentido do texto de Agualusa.
     No texto, ficamos a saber, através da Dona Aurora, que a poesia tem efeitos curativos, que alivia a dor e o sofrimento: «... certos sonetos parnasianos (os mais trabalhosos) a ajudavam a vencer a insónia.»; «... era muito eficaz no combate à cefaleia.», etc.
     Ao observarmos a ilustração, encontramos a figura do poeta e a pena que a acompanha, que  simbolizam a poesia. Por outro lado, o estetoscópio e os medicamentos sugerem, à semelhança do que sucedida no texto, o poder curativo da poesia.

4. A relação que se estabelece entre as características da tia e da sobrinha é de contraste / oposição.
     No primeiro parágrafo, a rapariga é apresentada pelo narrador como "miudinha e frenética" (linha 2), enquanto a tia é apresentada como "tesa e maciça". São de tal maneira diferentes que o narrador afirma, sobre a tia, que «nem parecia do mesmo sangue» da sobrinha (linhas 3 e 4). Por último, declara, nas linhas 4 e 5, que "A sobrinha nem em bicos de pés lhe chegaria à barbela".

5. As palavras do narrador remetem para o esforço e a dificuldade do médico em convencer a tia e a sobrinha de que era impossível alguém ter um alfinete de ama espetado na garganta (linhas 10 e 11).

6. Por um lado, a tia revela o seu autoritarismo quando obriga a sobrinha a contar ao médico o problema, a doença que a afetava («Sob a coação insistente de um cotovelo da mulheraça, a rapariga confessou...» - linhas 4-5).
     Por outro lado, a tia revela o seu lado boçal quando afirma sobre os «outros médicos» que «Veem as coisas à ligeira.» (linha 21).

7. A «cisma» refere-se ao facto de a rapariga continuar a afirmar convictamente que tinha um alfinete de ama espetado na garganta.
     Os aspetos que ele vai explorar prendem-se com a perturbação dos nervos e do psiquismo da rapariga e com o papel da tia na doença e a sua influência sobre a sobrinha.

8. A pergunta do médico («E como é que a senhora engoliu o alfinete?» - linha 27) significa que ele pôs de parte as suas dúvidas sobre a afirmação de tia e sobrinha de que esta tinha o alfinete atravessado na garganta e se começou a interessar sobre o modo como o caso ocorreu. Pode significar, também, que o médico começou a acreditar na veracidade das queixas da rapariga e a levá-las a sério.

9. Por um lado, neste texto, afirma-se que era a primeira vez que a rapariga se encontrava perante um médico, enquanto no texto da Parte B o narrador refere que outros médicos já a tinham observado e se tinham pronunciado sobre o problema.
      Por outro lado, a tia manifesta a sua impaciência e descrença relativamente às queixas da rapariga. Pelo contrário, no texto da Parte B, a tia confirma as afirmações da sua sobrinha com toda a convicção, afirmando que «o alfinete está ali. Ela bem o sente.» (linha 21).



Grupo II

1.
a) No próximo ano, talvez haja mais poetas presentes na feira do livro.

b) O ator não esperava que aparecessem tantos alunos no recital.

c) O professor quer que eu, a Ana e o Bruno participemos na comemoração do Dia Mundial da Poesia.

d) Era desejável que estas obras de Camões, de Bocage, de Pessoa, enfim, tudo coubesse nesta estante.

2.
            Versão 1                    Versão 2
A -             4                               6
B -             6                               2
C -             7                               5
D -             2                               4
E -             1                               8

3.               D                              C

4.
a) Logo que concluíres esse trabalho, lê este livro.

b) Ofereci um livro de poemas ao meu irmão mais novo, dado que o contacto com a poesia é benéfico na infância.

c) Tenho insistido contigo para que escrevas um poema.