quinta-feira, 7 de junho de 2012

'Fahrenheit 451' - Ray Bradbury


     Fahrenheit 451 é um romance clássico de Ray Bradbury, publicado em 1953, sobre a censura de livros e uma sociedade do futuro totalitária, anti-intelectual, onde todos os livros são proibidos por um governo que receia o pensamento crítico e queimados por bombeiros.
     Escrito numa máquina de escrever alugada na biblioteca UCLA, o romance apresenta um mundo futurista, familiar aos leitores do século XXI, constituído por televisores interativos, sistemas de comunicação auriculares, publicidade omnipresente e a tendência para o politicamente correto. O título da obra refere-se à temperatura à qual o papel se inflama.
     Esta obra é considerada, até pela época em que foi escrita, uma metáfora crítica de regimes políticos totalitários e opressores e uma antecipação dos reality shows.


     Adaptada ao cinema por Truffaut em 1966, teve o ator Oskar Werner no papel de Guy Montag, um bombeiro que queima livros, e a atriz Julie Christie no de Clarisse, a vizinha de Montag por quem ele se apaixona e o vai levar à leitura dos livros confiscados.

Ray Bradbury


     Ray Bradbury, o lendário escritor norte-americano e um mestre da ficção científica, faleceu ontem, 6 de junho, aos 91 anos.
     Dentre a sua vasta obra, destacam-se Crónicas Marcianas, escrita nos anos 50 do século passado, Fahrenheit 451, O Homem Ilustrado ou Algo Sinistro vem Aí.
     O seu interesse pela escrita iniciou-se quando Bradbury era ainda um jovem e prolongou-se até aos últimos anos de vida: «O divertido na minha vida tem sido levantar-me todas as manhãs e correr para a máquina de escrever porque surgiu uma nova ideia.»

     Aqui fica uma ligação para o Obituário do New York Times e para um slideshow referente ao escritor.