sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Publicação de livros «on-line» e sem custos



     O grupo editorial LeYa apresentou, no passado dia 11, a plataforma digital Escrytos, uma ferramenta que permite a qualquer falante de língua portuguesa a publicação e venda de uma obra literária de sua autoria.

     Para publicar o seu livro eletrónico através desta plataforma, o autor tem apenas de se registar no sítio e "seguir as instruções, que lhe facilitarão todos os passos, incluindo a obtenção do ISBN (International Standard Book Number) e a possibilidade de converter o ficheiro «word» no formato publicável «ePuB».

     Para outras informações, clicar aqui.

Richard Zenith, Prémio Pessoa 2012


     Richard Zenith é o vencedor do Prémio Pessoa 2012, sucedendo ao ensaísta Eduardo Lourenço, galardoado em 2011.
     O escritor, de origem norte-americana, natural de Washington D. C., de acordo com Francisco Pinto Balsemão, o presidente do júri que atribuiu a distinção, "tem posto o conhecimento acumulado ao longo de décadas ao serviço disciplinado e metódico de uma paixão (...). Com lucidez, Richard Zenith é não apenas um editor da obra pessoana, um explicador da heteronímia, mas também o grande tradutor da sua poética para a língua inglesa".
     O amor de Richard Zenith à língua e à literatura portuguesas está bem documentado pela sua atividade: traduziu para língua inglesa autores clássicos portugueses (Sophia de Mello Breyner, António Lobo Antunes, Antero de Quental e Nuno Júdice, além de Pessoa), editou a lírica de Camões, numa edição que reuniu 40 sonetos e 12 poemas, e foi um dos curadores da exposição "Fernando Pessoa, Plural como o Universo".
     A atribuição do prémio, no valor pecuniário de 60 mil euros, visa, precisamente, reconhecer o papel do autor na promoção e divulgação da língua e cultura nacionais.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

FELIZ NATAL!

Via Bertrand

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Concurso 'Uma Aventura Literária 2013'

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Heteronímia

Uma Outra Realidade

sábado, 8 de dezembro de 2012

'Ser Amigo'

Amigo,
Aquele que tem respeito por ti,
Que sente admiração,
E que te traz sempre com ele
no coração.

Amigo,
Aquele que sente falta de ti,
Que não levanta falsos testemunhos,
E não dá queixinhas de ti.

Amigo,
Aquele que te sabe ouvir,
Que sabe gostar,
E que um segredo de ti sabe guardar.

Amigo,
Aquele que te dá conselhos,
Que nunca te deixa fechar os olhos.

Amigo,
Aquele que fala bem de ti
pela frente e por trás,
Inimigo,
Aquele que te diz que gosta de ti,
Que te prejudica por trás.

Amigo,
Aquele que se orgulha, e diz:
Este é o amigo que eu sempre quis ter,
Este é o meu melhor amigo,
O meu porto de abrigo.

Amigo,
Aquele que em ti confia,
Inimigo,
Aquele que te desvaloriza
E de ti desconfia.

Amigo,
Aquele que te ama,
Que reconhece o teu valor,
Que te dá carinho e amor.

Amigo,
Aquele com quem podes desabafar,
Sorrir, divertir, chorar, gritar,
E que com ele podes sempre contar.

          * Dedicado ao Francisco, à Lisandra, à Susana e à Raquel

                                                  Andreia Almeida Quadrado

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

5.ª Edição do Concurso Inês de Castro


     Decorre já a 5.ª edição do Concurso Inês de Castro, uma iniciativa conjunta do Plano Nacional de Leitura e da Fundação Inês de Castro, com o patrocínio da YDreams.

     O tema central da presente edição intitula-se Percursos de Pedro e Inês, devendo a sua abordagem assumir a forma de um jornal digital / jornal on-line, constituído pelas tipologias características do texto jornalístico: editorial, entrevista, reportagem, notícia, crónica, crítica,  a partir de fontes nacionais (obrigatórias para todos os ciclos) e internacionais (facultativas para o 3.º ciclo e obrigatórias para o secundário).

     O regulamento, disponível no sítio do PNL,  pode ser consultado aqui. »»»

Para que servem os poetas?

Na escassez do pão
Servem os poetas e o pensamento
Para alimentar a esperança
De um novo início
Afundada esperança essa
Num mar de tanta e tão profunda ignorância
Tanto futebol
Como se tivéssemos voltado
"... a deambular por florestas
Sem consoantes aos nossos nomes"
Florestas agora de betão
Onde se sentam
Ou gritam em pé em lugares pagos
Milhares
Mesmo na escassez do pão
No retrocesso a berros sem consoantes
Como se a escassez dos poetas
E do pensamento
Nos tivesse levado
Essa sim
A esta terceira miséria
Que a poeta tão bem
Canta e conta
Como um banquete
Em tempo de indigência.

                                          Maria de Sousa

Olimpíadas do Conhecimento 2013


     Universidade Fernando Pessoa vai levar a cabo a edição de 2013 das Olimpíadas do Conhecimento uma iniciativa dirigida aos estudantes de 12.º ano e aberta a todas as escolas secundárias públicas ou privadas, com ou sem cursos profissionais, do Continente e Ilhas ou situadas no estrangeiro, mas lecionando Língua Portuguesa.
     Mais informações aqui. »»»

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Papiniano Carlos (1918 - 2012)


     O escritor Papiniano Carlos, um dos últimos representantes neorrealistas portugueses, nascido em Lourenço Marques, atual Maputo, capital de Moçambique, a 9 de novembro de 1918, faleceu hoje, na cidade do Porto, onde se tinha fixado desde os 10 anos.
     Entre as suas obras mais importantes contam-se Mãe Terra (1948), As Florestas e os Ventos, A Rosa Noturna (1961), A Ave sobre a Cidade (1973) e O Rio na Treva (1975).

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

"Blogue"

Mantivera no fim da adolescência
aquilo a que chamava simplesmente
o seu diário íntimo:
páginas manuscritas onde ardiam
rastilhos de mil sonhos que rasgavam
as mordaças da angústia social,
a timidez tão própria da idade.

Nessa caligrafia cuja cor
fora ainda a do sangue
colheu a energia necessária
para atravessar como um sonâmbulo
o ordálio daquela juventude,
o seu incandescente calendário
de amizades vorazes, tão velozes
como os amores que julgava eternos
e outras feridas mal cauterizadas.

Hoje quase não volta a essas páginas:
estamos no século XXI
e em vez do diário de outros tempos
mantém agora um blogue
onde todos os dias extravasa
recados, atitudes, confissões,
coisas no fundo tão inofensivas
como o fogo que outrora lhe acendia
as frases lancinantes
- embora hoje em dia quando escreve
tenha por um momento a ilusão
de que as suas palavras continuam
a propagar ainda o mesmo vírus,
e a alimentar, quem sabe, os mesmos
sonhos
sempre que alguém desconhecido as ler
como quem só assim então escutasse
um segredo na noite do mundo.

Mas, apesar de todo o entusiasmo
que o mantém acordado por noites sem fim,
ele adivinha que também virá
um dia a abandonar sem saber como
o seu atual vício solitário
e dentro de alguns anos, ao reler
as frases arquivadas no computador,
talvez tudo isso lhe pareça então
frutos de gestos tão adolescentes
como os que antigamente preenchiam
esses cadernos amarelecidos
e hoje sepultados para sempre
em esquecidas gavetas de outro século.

                                                                      Fernando Pinto do Amaral, Poemas Escolhidos

Anthony Horowitz

Vergílio Ferreira

O mapa do universo de Stephen King



Ler um "e-book" e ler um livro


     Ler um e-book é igual a ler em suporte de papel?
     Parece que não. De facto, a leitura não é apenas uma atividade cerebral, pois envolve também o corpo, daí que ler um e-book não seja um ato de leitura propriamente dito.
     Para saber mais sobre o tema, visitar este domicílio.

domingo, 2 de dezembro de 2012

9 autores, 9 citações