sábado, 31 de dezembro de 2011

2012

Glitter Para Orkut


O ciclo de vida de um livro


(c) Aqui

sábado, 24 de dezembro de 2011

Natal


segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Congresso Alves Redol


Prenda natalícia


sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Prémio Pessoa 2011

     O ensaísta e filósofo português Eduardo Lourenço, nascido na vila de Almeida (São Pedro do Rio Seco), distrito da Guarda, há 88 anos e há muito radicado em França, é o vencedor do Prémio Pessoa 2011.
     O galardão, no valor de 60 mil euros, é uma iniciativa do jornal Expresso que conta com o patrocínio da Caixa Geral de Depósitos e que tem como finalidade distinguir figuras de nacionalidade portuguesa «que protagonizaram uma intervenção relevante e inovadora na vida artística, literária ou científica do país».

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Maratona de Cartas 2011


     Os casos selecionados pela Amnistia Internacional, no presente ano, são os de:
          * Inés Fernández Ortega e Valentina Rosendo Cantú - México
          * Residentes de Port Harcourt – Nigéria
          * Campo de Prisioneiros Políticos de Yodok - Coreia do Norte
          * Natália Estemirova – Rússia
          * Hamad al-Neyl Abu Kassawy – Arábia Saudita

Olimpíadas do Conhecimento 2012


     A Universidade Fernando Pessoa vai organizar a segunda edição das Olimpíadas do Conhecimento, que se dirigem às áreas da Língua Portuguesa, da Matemática, da Biologia e do Desenho.

     Esta iniciativa dirige-se aos alunos (em equipas de três) que frequentam o 12.º ano de escolaridade ou um ano pedagogicamente equivalente, em escolas do continente, das ilhas ou do estrangeiro. As provas terão lugar no dia 12 de maio de 2012, enquanto as inscrições terão de ser efetuadas até 15 de abril.

YouTube para as Escolas


História da Árvore de Natal (em inglês)


Pai Natal em origami


quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Dicionário do Ebook


     O Dicionário do Ebook é um minidicionário, da autoria de Carlos Pinheiro, que contém a definição de cerca de uma centena de termos relacionados com o mundo do ebook e da edição digital. Além disso, inclui a bibliografia atualizada de publicações online e gratuitas sobre ebooks.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

NATAL / CONSUMISMO

     O Natal ou Dia de Natal é um feriado comemorado anualmente a 25 de dezembro (nos países eslavos e ortodoxos, cujos calendários eram baseados no calendário juliano, o Natal é comemorado no dia 7 de janeiro), originalmente destinado a celebrar o nascimento anual do Deus Sol no solstício de inverno (natalis invicti Solis). Foi adaptado pela Igreja Católica no terceiro século d. C., para permitir a conversão dos povos pagãos sob o domínio do Império Romano, passando a comemorar o nascimento de Jesus de Nazaré.
     Embora tradicionalmente seja um feriado cristão, o Natal é amplamente  festejado por muitos não-cristãos, sendo que alguns dos seus costumes populares e temas alusivos têm origens pré-cristãs ou seculares. Costumes populares modernos típicos da época incluem a troca de presentes e cartões, a Ceia de Natal, músicas natalícias, festas de igreja, uma refeição especial e a exibição de decorações diferentes, incluindo presépios. Além disso, o Pai Natal é uma figura mitológica popular em muitos países, associada aos presentes para crianças.

     A troca de presentes e muitos outros aspetos da festa de Natal envolvem um aumento da atividade económica entre cristãos e não cristãos. Este é um período-chave de vendas para o comércio e para as empresas. O impacto económico do Natal é um fator que tem crescido de forma constante ao longo dos últimos séculos em muitas regiões do mundo.




Quem sou eu?


Desafio de novembro - Solução


Quem é Pedro Russo?

Pedro Russo
     Pedro Russo nasceu em Figueira de Castelo Rodrigo, distrito da Guarda, em 1977. Desde muito cedo, a natureza que o rodeava na região fronteiriça de terras de Ribacôa fascinava-o. Uma noite, viu uma estrela cadente a percorrer o céu estrelado das Cinco Vilas, a aldeia dos seus avós. Este momento despertou nele a curiosidade que o haveria de levar à Astronomia.
     Em 1995, mudou-se para o Porto onde iniciou os seus estudos em Astronomia na Faculdade de Ciências da Universidade de Porto. Desde aí, esteve envolvido em diversas associações de promoção da Ciência, como a Associação Juvenil de Ciência (onde fez parte da direção nacional) e do Grupo de Informação em Astronomia (do qual é sócio fundador). A sua carreira profissional de comunicação de ciência começou na Fundação Navegar/Centro Multimeios de Espinho, onde trabalhou na produção e desenvolvimento de conteúdos científicos e didáticos de Astronomia para sessões de planetário, exposições, material educativo, etc.
     Fez o Mestrado em Geofísica na FCUP, na área das ciências planetárias. Posteriormente mudou-se para o Instituto Max Planck para estudar Investigação do Sistema Solar, na Alemanha, onde trabalhou (e trabalha ainda) com dados científicos da missão da Agência Espacial Europeia, Vénus Express.
     Foi coordenador global para o Ano Internacional da Astronomia 2009.
     A nível internacional colabora ativamente com diferentes organizações. 
É o editor da revista científica Communicating Astronomy with the Public Journal: www.capjournal.org. É autor de diversos artigos científicos na área das ciências planetárias e comunicação e educação de Astronomia, publicados nas mais conceituadas revistas científicas, como a Nature. No seu tempo livre gosta de viajar, de ler, ir ao cinema e ouvir música

Outono


quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Escritor do mês - Novembro

2.º ciclo

3.º ciclo

3.º ciclo

Restauração da Independência

     O dia 1 de dezembro foi, até hoje, feriado nacional. Porquê? Os acontecimentos que o originaram são já tão distantes que muitas pessoas desconhecem a razão por que este feriado foi criado.

     Tudo começou há muitos anos, mais concretamente em finais do século XVI, quando D. Sebastião era rei de Portugal.  No dia 4 de agosto de 1578, ele combateu, à frente do exército português, em Alcácer Quibir, no norte de África, tendo sido derrotado e morto nessa batalha. Como era muito novo e não possuía descendentes, isto é, não tinha quem lhe sucedesse no trono, o reino português ficou sem rei.
     Assim, quem subiu ao trono foi o seu tio-avô, o Cardeal D. Henrique, mas apenas reinou durante dois anos, pois tinha muitos opositores.

     Em 1580, realizaram-se novas Cortes em Tomar e Filipe II, o monarca espanhol, foi então escolhido como novo rei de Portugal, dado que tinha direito ao trono, por ser filho da infanta D. Isabel e neto do rei português D. Manuel.
     Ora, este facto, na prática, unificou as coroas portuguesa e espanhola, o que é o mesmo que dizer que Portugal deixou de ser um reino independente, situação que perdurou de 1580 a 1640 e que ficou conhecida pela designação «Domínio Filipino».
     Porém, em 1640, no dia 1 de dezembro, os portugueses revoltaram-se e puseram fim ao domínio espanhol, restaurando a independência de Portugal. O escolhido para suceder a Filipe III foi D. João IV, duque de Bragança.
     Foram, pois, estes os acontecimento que conduziram à comemoração do 1 de dezembro enquanto Dia da Restauração da Independência de Portugal, dado que o trono voltou a ser ocupado por um rei português.

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

30.11.1935 - R.I.P. Fernando Pessoa

Já não me importo

Já não me importo
Até com o que amo ou creio amar.
Sou um navio que chegou a um porto
E cujo movimento é ali estar.

Nada me resta
Do que quis ou achei.
Cheguei da festa
Como fui para lá ou ainda irei.

Indiferente
A quem sou ou suponho que mal sou,
Fito a gente
Que me rodeia e sempre rodeou,

Com um olhar
Que, sem o poder ver,
Sei que é sem ar
De olhar a valer.

E só me não cansa
O que a brisa me traz
De súbita mudança
No que nada me faz.

                    02/09/1935

176.º aniversário de Mark Twain


terça-feira, 29 de novembro de 2011

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Dicionário de Camões

     O Dicionário Luís de Camões, o primeiro dedicado à vida e obra do poeta seiscentista, elaborado por especialistas nacionais e estrangeiros sob coordenação do professor Vítor Aguiar e Silva, chegou hoje às livrarias numa edição da Editorial Caminho.
     A obra, que demorou cinco anos a editar, envolveu sessenta e nove colaboradores de diversas nacionalidades e reúne cerca de 200 artigos sobre o autor de Os Lusíadas sobre a biografia, a obra épica, lírica, dramatúrgica e epistolar, bem como sobre a sua contextualização histórico-literária, sobre os seus problemas filológicos, sobre a influência e a crítica camonianas nos diversos períodos da literatura portuguesa. Por outro lado, debruça-se sobre a receção da obra de Camões nas princiopais literaturas mundiais, desde a espanhola à brasileira e à norte-americana.
     A sessão de lançamento decorrerá no próximo dia 10 de dezembro, pelas 17 horas, na sala de leitura do Centro Cultural de Belém, em Lisboa

Dia da Alimentação

Bibliopaper 2011 - 2.º ciclo


Bibliopaper 2011 - 3.º ciclo

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Bibliopaper 2011

     A Equipa das bibliotecas escolares do Agrupamento de Escolas de Figueira de Castelo Rodrigo, com o intuito de comemorar, em outubro, o mês internacional das bibliotecas e formar os seus utilizadores, dinamizou a atividade denominada Bibliopaper. Nela participaram todas as turmas dos 5.º e 7.º anos, acompanhadas pelos docentes da área de Acompanhamento ao Estudo.

     A equipa denominada R.V.L., constituída pelas alunas Raquel Martins, Rita Pacheco, Lúcia Pereira e Vera Gonçalves, do 7.º A, bem como a dos Super-Leitores, constituída pelos alunos Tiago Vicente, José Carlos Gonçalves, Paulo Gomes, Guilherme Alves e Salomé Baltazar, do 5.º C, venceram este desafio proposto pela biblioteca.

     Parabéns aos vencedores! A Equipa das BE agradece a participação empenhada de todas as equipas.

Quem sou eu?


Personalidade do Mês de Novembro


Quem sou eu?




     Damos-te três pistas:
  1. Nasci em Figueira de Castelo Rodrigo em 1977.
  2. Em 1995, no Porto, iniciei os meus estudos em Astronomia, na Faculdade de Ciências da Universidade do Porto.
  3. Sou astrofísico português e coordenei em 2009, a celebração do Ano Internacional da Astronomia.
     Deixa aqui a tua resposta!

O que é uma livraria?



segunda-feira, 21 de novembro de 2011

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

"O Pai Natal Lobo" - Concurso de BD

Dia do Não Fumador

Dia do Não Fumador

17 de novembro

          O tabagismo é uma toxicodependência caracterizada pela dependência física e psicológica do consumo de nicotina, substância presente no tabaco.
          Os cigarros contêm cerca de 4 720 substâncias tóxicas, sendo uma delas a nicotina, responsável pela dependência.
          O tabagismo é o responsável por cerca de 30% das mortes por cancro do pulmão, 25% das mortes por doenças coronárias, 85% das mortes por doença pulmonar obstrutiva crónica e 25% das mortes por AVC.
          As doenças ocasionadas pelo consumo de tabaco matam 3 milhões de pessoas no mundo atualmente, com uma projeção estimada de óbitos em torno de 10 milhões até ao ano de 2020 - dos quais 7 milhões ocorrerão nos países em desenvolvimento. Pode dizer-se que o tabagismo, hoje, mata mais do que a soma das vítimas originadas pela SIDA, cocaína, heroína, álcool, suicídios e acidentes de trânsito. Por outro lado, as doenças causadas pelo tabaco são responsáveis por uma grande fatia das despesas apresentadas pelos hospitais, o que onera consideravelmente os orçamentos dos ministérios da saúde.


          Neste mês propomos que seja feita uma reflexão sobre os malefícios do TABACO.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Dia Mundial da Bolota

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Solução do mês de outubro

Orlando Ribeiro

Orlando Ribeiro dedicou toda a sua vida ao ensino e investigação em Geografia, e é a justo título considerado como o renovador desta ciência em Portugal. Foi também o geógrafo português do século XX com mais projecção ao nível internacional. A sua vasta obra inclui não só científicos na Geografia, mas revela também uma diversidade de interesses intelectuais invulgares. Orlando Ribeiro licenciou-se em Geografia e História em 1932, e veio a doutorar-se em 1935 pela Universidade de Lisboa com a tese A Arrábida, esboço geográfico. Entre 1937 e 1940 (durante a guerra) viveu em Paris, e trabalhou na Sorbonne, com Marc Bloch, Emmanuel de Martonne e A. Demangeon. Em 1940, foi nomeado professor da Universidade de Coimbra, mas rapidamente se instalou em Lisboa. Em 1943, já em Lisboa, fundou o Centro de Estudos Geográficos.
Da sua intensa actividade científico-académica destaca-se Portugal, o Mediterrâneo e o Atlântico. Em 1966, o Centro de Estudos Geográficos começou a publicar a revista Finisterra, que foi e continua a ser a principal publicação da Geografia portuguesa, com projecção internacional.
O interesse intelectual de Ribeiro pela História, Antropologia e Etnografia foi desenvolvido essencialmente enquanto discípulo de David de Melo Lopes e de Leite de Vasconcelos. Ribeiro lançou-se também na Geologia com Carlos Teixeira. Trabalhou ainda com Juvenal Esteves, Barahona Fernandes e Celestino da Costa.
Recebeu o grau de Grande Oficial da Ordem de Santiago da Espada, em 1987.

 Obras

  • Finisterra
  • A Arrábida. Esboço Geográfico, (1935)
  • Portugal o Mediterrâneo e o Atlântico, (1945)
  • A Ilha de Fogo e as Suas Erupções, (1954 e 1960)
  • Portugal, (1955)
  • Mediterrâneo. Ambiente e Tradição, (1968)

Escrever sem moderação

          A revista Ler, a partir do próximo mês de janeiro, disponibilizará páginas em todas as edições para os melhores textos - prosa (ficção e não-ficção) e poesia -, fotografias e ilustrações produzidos por jovens entre os 15 e 25 anos, enviados exclusivamente para o e-mail revistaler15.25@gmail.com. O tema é livre e os textos não podem ultrapassar os 3 000 caracteres.

Concurso literário "Uma Aventura"


Para mais informações, aceder ao sítio do concurso.

Concurso Nacional de Leitura 2012


          Já estão abertas as inscrições referentes à sexta edição do Concurso Nacional de Leitura, novamente promovido pelo Plano Nacional de Leitura (PNL), em articulação com a DGLB (Direção-Geral do Livro e das Bibliotecas) e com a RBE (Rede de Bibliotecas Escolares). Tendo como principal objetivo estimular a prática da leitura entre os alunos do 3.º ciclo e do Ensino Básico e do Ensino Secundário, a iniciativa pretende avaliar a leitura de obras literárias pelos estudantes desses graus de ensino.

          À semelhança de anos anteriores, o concurso decorrerá em três fases:
  • 1.ª fase: Provas eliminatórias realizadas nas escolas concorrentes - de 24 de outubro de 2010 a 13 de janeiro de 2012;
  • 2.ª fase: Provas distritais realizadas nas bibliotecas públicas - durante o segundo período (esta fase termina a 30 de abril de 2012);
  • 3.ª fase: Final nacional - maio de 2012.
          As inscrições, que se encontram abertas desde o passado dia 24 de outubro, efetuam-se obrigatoriamente através de um formulário próprio.

          Para mais informações, basta aceder ao sítio do PNL.

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Dia Mundial da Poupança


A poupança


É bom poupar
Para um dia gastar
Quando me casar
Às compras vou andar
Para nunca me faltar
Vou ter de poupar
Dinheiro vou amealhar
Para depois esturrar
Vou poupar
Até me reformar.


Vou poupar para no inverno
Umas botas comprar.
Agora em tempo de crise
O segredo é poupar
Para que um dia mais tarde
O possamos contar.


Se o governo precisar
Às poupanças vai buscar
Se não foram as poupanças
Sem dinheiro vai ficar
Até ao fim dos meus dias
O meu lema é poupar.


                         Rita Pacheco e Lúcia Pereira (7.º A)

terça-feira, 25 de outubro de 2011

À quarta foi de vez: «Man Booker Prize 2011»

          O escritor britânico Julian Barnes venceu, finalmente, o Man Booker Prize, com o romance The Sense of an Ending.
          A obra será publicada, em breve, em Portugal pela Quetzal.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Guia BE - EB2

Conheço um escritor: Ana Magalhães e Isabel Alçada

Concurso "Conheço um Escritor"

Prémio LeYa 2011

          João Ricardo Pedro, escritor nascido em Lisboa há 38 anos, é o vencedor do Prémio LeYa 2011, com a obra O teu rosto será o último, no valor de 100 mil euros.

          O galardão foi criado em 2008 com o objetivo de distinguir um romance inédito escrito em língua portuguesa. Os premiados nas duas primeiras edições foram o escritor brasileiro Murilo Carvalho, com o romance O Rastro do Jaguar (2008), e o moçambicano Borges Coelho, com a obra O Olho de Hertzog (2009). Em 2010, não foi atribuído em virtude de o júri ter considerado que nenhum dos romances concorrentes tinha qualidade suficiente.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

5 de outubro no 2.º ciclo


Manual de Procedimentos - EB2

Hífen

1. Uso

          O hífen é usado em:
  • palavras compostas que designam espécies botânicas ou zoológicas, estejam ou não ligadas por preposição ou outro elemento: couve-flor, cobra-capelo, etc.;
  • palavras compostas que não possuem formas de ligação e cujos constituintes, por extenso ou reduzidos, de natureza nominal, adetival, verbal ou numeral, mantêm a autonomia fonética e conservam o seu próprio acento: azul-escuro, decreto-lei, guarda-chuva, segunda-feira, etc.;
  • palavras formadas por prefixos ou falsos prefixos, quando o elemento seguinte começa por h: anti-herói;
  • palavras formadas por prefixos ou falsos prefixos terminados em vogal, quando o elemento seguinte começa pela mesma vogal: anti-inflamatório, contra-ataque, micro-ondas, etc.. (constituem exceção a esta regra as palavras formadas com o prefixo co-, que se escrevem aglutinadas, mesmo quando o elemento seguinte se inicia por o: coobrigação, coocorrência, etc.;
  • palavras formadas por prefixos ou falsos prefixos terminados em consoante, quando o elemento seguinte começa por uma consoante igual: inter-regional, sub-bibliotecário, super-resistente, etc. - se o elemento seguinte, porém, começa por uma consoante diferente ou por uma vogal, regra geral não se usa o hífen: supermercado, superinteressante, etc.;
  • palavras formadas por prefixos acentuados graficamente, como pós-, pré- e pró-: pós-graduação, pré-escolar, etc.;
  • palavras formadas pelos prefixos circum- e pan-, quando o elemento seguinte começa por h, m ou n: circum-navegação, pan-africano, pan-helénico.

2. Supressão

          O hífen deixa de ser usado nos casos seguintes:
  • na maioria das locuções, exceto algumas exceções estatuídas no texto do Acordo, como água-de-colónia, arco-da-velha, cor-de-rosa, mais-que-perfeito, pé-de-meia, ao deus-dará e à queima-roupa;
  • nas palavras compostas em que desapareceu a noção de composição: mandachuva, paraquedas;
  • nas formas monossilábicas do presente do indicativo do verbo haver seguidas da preposição de: (eu) hei de, (tu) hás de, (ele) há de, etc.;
  • nas palavras formdas por prefixos ou falsos prefixos terminados em vogal, quando o elemento seguinte começa por r ou s, duplicando-se estas consoantes nesses casos: antirreflexo, ultrassecreto;
  • nas palavras formadas por prefixos ou falsos prefixos terminados em vogal, quando o elemento seguinte começa por uma vogal diferente: agroindustrial, antiaéreo, autoestrada, coautor, extraescolar, infraestrutura, plurianual, etc.

3. Uso do hífen com prefixos

b

domingo, 9 de outubro de 2011

Quatro poemas de Tomas Tranströmer

HISTÓRIAS DE MARINHEIROS (1954)

Há dias de inverno sem neve em que o mar é parente
de zonas montanhosas, encolhido sob plumagem cinza,
azul só por um minuto, longas horas com ondas quais pálidos
linces, buscando em vão sustento nas pedras à beira-mar.

Em dias como estes saem do mar restos de naufrágios em busca
de seus proprietários, sentados no bulício da cidade, e afogadas
tripulações vêm a terra, mais ténues que fumo de cachimbo.

(No Norte andam os verdadeiros linces, com garras afiadas
e olhos sonhadores. No Norte, onde o dia
vive numa mina, de dia e de noite.

Ali, onde o único sobrevivente pode estar
junto ao forno da Aurora Boreal escutando
a música dos mortos de frio).


§


A ÁRVORE E A NUVEM
 (1962)

Uma árvore anda de aqui para ali sob a chuva,
com pressa, ante nós, derramando-se na cinza.
Leva um recado. Da chuva arranca vida
como um melro ante um jardim de fruta.

Quando a chuva cessa, detém-se a árvore.
Vislumbramo-la direita, quieta em noites claras,
à espera, como nós, do instante
em que flocos de neve floresçam no espaço.


§


DESDE A MONTANHA
 (1962)

Estou na montanha e vejo a enseada.
Os barcos descansam sobre a superfície do verão.
«Somos sonâmbulos. Luas vagabundas.»
Isso dizem as velas brancas.

«Deslizamos por uma casa adormecida.
Abrimos as portas lentamente.
Assomamo-nos à liberdade.»
Isso dizem as velas brancas.

Um dia vi navegar os desejos do mundo.
Todos, no mesmo rumo – uma só frota.
«Agora estamos dispersos. Séquito de ninguém.»
Isso dizem as velas brancas.


§


PÁSSAROS MATINAIS
 (1966)

Desperto o automóvel
que tem o pára-brisas coberto de pólen.
Coloco os óculos de sol.
O canto dos pássaros escurece.

Enquanto isso outro homem compra um diário
na estação de comboio
junto a um grande vagão de carga
completamente vermelho de ferrugem
que cintila ao sol.

Não há vazios por aqui.

Cruza o calor da primavera um corredor frio
por onde alguém entra depressa
e conta que como foi caluniado
até na Direção.

Por uma parte de trás da paisagem
chega a gralha
negra e branca. Pássaro agoirento.
E o melro que se move em todas as direções
até que tudo seja um desenho a carvão,
salvo a roupa branca na corda de estender:
um coro da Palestina:

Não há vazios por aqui.

É fantástico sentir como cresce o meu poema
enquanto me vou encolhendo
Cresce, ocupa o meu lugar.

Desloca-me.
Expulsa-me do ninho.
O poema está pronto.

sábado, 8 de outubro de 2011

"Lisboa"


     No bairro de Alfama os elétricos amarelos cantavam nas calçadas íngremes.
     Havia lá duas cadeias. Uma delas era para os ladrões.
     Eles acenavam através das grades.
     Gritavam que lhes tirassem o retrato.
     "Mas aqui", disse o condutor e riu à socapa como se cortado ao meio,
     "aqui estão os políticos". Eu vi a fachada, a fachada, a fachada
     e lá no cimo um homem à janela
     tinha um óculo e olhava para o mar.
     Roupa branca no azul. Os muros quentes
     As moscas liam cartas microscópicas.
     Seis anos mais tarde, perguntei a uma dama de Lisboa:
     "Será verdade ou só um sonho meu?"

                            21 Poetas Suecos, Vega, 1981

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Prémio Nobel 2011

          O poeta sueco Tomas Tranströmer é o Prémio Nobel da Literatura de 2011.
          Psicólogo e tradutor,  Tranströmer nasceu em Estocolmo a 15 de abril de 1931. Traduzido em mais de trinta línguas, foi acometido por um AVC em 1990 que o deixou afásico e hemiplégico, o que não impediu que prosseguisse a sua carreira, tendo publicado três obras após o incidente.
          O Nobel da Literatura deste ano tem uma valor acrescido, decorrente do facto de a poesia não ser contemplada com o galardão máximo desde o já distante ano de 1996.
          Dentre as razões que a Academia sueca aduziu para justificar a atribuição do prémio, destacam-se as «suas imagens translúcidas e condensadas», através das quais o poeta dá «um novo sentido à realidade».

Fundo documental


iDeus, Steve Jobs!


«Quando morre um Homem, é toda uma biblioteca que se incendeia.»

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Conferência "Educação & Valores"

A imagem da República



          A imagem da República foi adotada como seu símbolo na sequência da implantação do novo regime, a 5 de Outubro de 1910.
          A imagem foi representada de várias formas, seguindo o modelo genérico da Liberdade de Eugéne Delacroix, ganhando individualidade através das cores vermelha e verde das suas roupas, correspondendo às cores da nova bandeira nacional.


          O trabalho seguinte, realizado por alunos, desvenda o significado da imagem.




terça-feira, 4 de outubro de 2011

Plano de Ação

Dia da Poupança

Dia da Poupança

(31 de Outubro)

          A poupança significa guardar o dinheiro que não se gasta.
          É importante não gastarmos todo o dinheiro que nos dão, porque um dia podemos precisar dele para comprar algo de que gostemos muito. Se aprendermos a poupar, teremos sempre dinheiro disponível para as nossas coisas.
          Podemos arranjar um mealheiro e juntar todo o dinheiro que não gastamos e que nos dão. Quando estiver cheio, veremos que conseguimos guardar muito dinheiro.
          Depois podemos pedir aos nossos pais que abram uma conta para nós num banco, onde o nosso dinheiro vai ficar guardado até o podermos ou querermos gastar.
          Mas poupar não se refere apenas ao dinheiro que juntamos. Refere-se também ao facto de não gastarmos inutilmente os recursos.

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Provérbios populares

  • “Grão a grão enche a galinha o papo.”
  • “Quem come e não conta, errada lhe vai a conta.”
  • "No poupar é que está o ganho."
  • "Poupa nos tostões, terás milhões."
  • "O dinheiro é como o tempo: não o percam e chegará."

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

"Pangeia, Sala do Exame Privado e a Tacanhez de um Tempo!"

          «A Âncora Editora, a Câmara Municipal da Guarda e o Centro de Estudos Ibéricos (CEI) têm o prazer de convidar V. Ex.ª para a sessão de apresentação do livro Pangeia, Sala do Exame Privado e a Tacanhez de um Tempo!, de Jaime Alberto do Couto Ferreira.
          O evento terá início com a inauguração da exposição «Espécimes de Divodignos», de Jaime, e com a leitura de excertos da obra pelo Dr. Américo Rodrigues. O livro será apresentado por Dr. António José Dias de Almeida, Dr. José Manuel Mota da Romana e Dr. José Vitória.
          A sessão terá lugar no próximo dia 4 de Outubro, terça-feira, pelas 18:00 horas, na Sala Tempo e Poesia, Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço, Rua Soeiro Viegas, n.º 10, Guarda.»

História da língua portuguesa

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

"O Velho, o Rapaz e o Burro"

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Acentuação

1. Supressão do acento

          O acento é suprimido nos seguintes casos:

               . palavras graves com ditongo tónico ói (ói > oi):
                    - bóia > boia
                    - heróico > heroico

               . formas verbais graves terminadas em -êem da 3.ª pessoa do plural do
                 presente do indicativo ou do conjuntivo (êem > eem):
                    - crêem > creem
                    - vêem > veem
                    - lêem > leem

               . formas verbais dos verbos arguir e redarguir com acento agudo no u
                 tónico no presente do indicatrivo e do conjuntivo (ú > u):
                    - argúis > arguis
                    - argúem > arguem


2. Acento diferencial

          Os acentos agudos ou circunflexos deixam de ser usados para diferenciar palavras graves homógrafas. A distinção passara a ser estabelecida pelo contexto em que são usadas.

               . pára (verbo parar) > para
                 para (preposição)

               . péla (verbo pelar) > pela
                 pela (preposição)

               . pélo (verbo pelar) > pelo
                 pêlo (nome)           > pelo
                 pelo (contração da preposição por com o artigo o)

               . pólo (nome) > polo
                 polo (contração)

               . pêra (nome) > pera
                 pera (preposição)

               . pêro (nome) > pero
                 pero (conjunção)

          Existem duas exceções a esta regra:

               . pôr (infinitivo) mantém o acento para se distinguir da preposição por;

               . pôde (3.ª pessoa do singular do pretérito perfeito do indicativo) que
                 para se diferenciar da forma pode (3.ª pessoa do singular do presente
                 do indicativo.


3. Uso facultativo do acento

          O Acordo Ortográfico estabelece diversos casos de dupla acentuação:
  • formas verbais terminadas em -ámos da 1.ª pessoa do plural do pretérito perfeito do indicativo dos verbos da 1.ª conjugação: (nós) cantámos ou contamos;
  • forma verbal grave da 1.ª pessoa do plural do presente do conjuntivo do verbo dar: dêmos ou demos;
  • nome feminino forma com sentido de molde ou recipiente: forma ou fôrma;
  • verbos terminados em -guar, -quar ou -quir apresentam dupla grafia: o ú tónico sem acento gráfico ou as vogais tónicas a e i do radical acentuadas tónica e graficamente: averiguo ou averíguo.

4. Trema

          O trema continua a ser usado em palavras de origem estrangeira e suas derivadas:
               - naïf;
               - Michaëlis;
               - Müller;
               - mülleriano.