quarta-feira, 10 de abril de 2019

DailyArt

     O DailyArt é uma aplicação gratuita que dá a conhecer, diariamente, uma obra de arte através do smartphone.

     A app inclui mais de 3000 obras, da autoria de mais de 780 artistas dos períodos clássico, moderno ou contemporâneo.

     Cada obra é acompanhada de uma descrição da mesma, com ligações à autobiografia do autor ou ao museu onde está exposta. Adicionalmente, o utilizador pode, a qualquer momento, aceder aos arquivos da aplicação para saber mais sobre qualquer artista, obra ou museu que não tenham sido os escolhidos do dia.

     É também possível criar listas de favoritos ou partilhar as obras de arte preferidas com os amigos.

     A aplicação está disponível em sete línguas, incluindo o português. Entre as opções disponíveis, o utilizador pode optar pela hora a que deseja receber a notificação com a apresentação da sua obra de arte do dia.

     A app pode ser descarregada gratuitamente para Android, no Google Play, ou para iOS na App Store.

Pela primeira vez, o mundo viu em direto um buraco negro


     Hoje, 10 de abril de 2019, pelas 14 horas e 30 minutos, um grupo de astrónomos que comandam uma rede de radiotelescópios de anel planetário chamada Telescópio Event Horizon revelou as primeiras imagens de um buraco negro, algo que, até ao momento, só era «conhecido» através de simulações computorizadas, provenientes, por exemplo, do cinema.

     Uma série de conferências estão a ocorrer em todo o mundo. Os organizadores do Event Horizon Telescope partilharam várias ligações para eventos numa variedade de países e idiomas. Desta forma, podemos assistir à conferência de imprensa dos Estados Unidos no sítio da National Science Foundation ou no vídeo infra.



     Os buracos negros são, de acordo com a Teoria da Relatividade Geral, de Einstein, regiões do espaço das quais nada, incluindo partículas que se movem à velocidade da luz, pode escapar, dado que a sua velocidade é inferior à velocidade de escape desses corpos celestes infinitamente densos.

     Um buraco negro resulta da deformação do espaço temporal, causada após o colapso gravitacional de uma estrela massiva com pelo menos 30 vezes a massa do Sol numa supernova, que logo depois desaparece, dando lugar a algo designado pela Física por singularidade, isto é, o coração de um buraco negro, onde espaço temporal deixa de existir.

     Um buraco negro começa a partir de uma superfície esférica denominada horizonte de eventos, que marca a região a partir da qual, se algo a atravessar, não poderá regressar.

     Como curiosidade, refira-se que o uso do adjetivo «negro» para qualificar este fenómeno se fica a dever ao facto de se presumir que o «buraco» não refletia nenhuma parte da luz que viesse a atingir o seu horizonte de eventos, atuando assim como se fosse um corpo negro perfeito em termodinâmica. No entanto, atualmente existe a teoria da radiação Hawking, a qual prevê que os buracos negros não são realmente negros, bem como que emitem radiação devido a efeitos quânticos, tais como flutuações quânticas.