Este confinamento não tem sido de todo fácil. Quando, nas aulas de História, falávamos na Peste Negra, nunca me passou pela cabeça passar por uma pandemia aos meus 17 anos e ter de abdicar de coisas que faziam parte da rotina, como não poder visitar os meus avós, que é o que me tem deixado mais triste.
Além disso, este não foi o 12.º ano que idealizei para mim. Sonhava com o meu baile de finalistas, que significava o fim de uma etapa e o começo de algo novo, algo que a maioria dos jovens anseia: a entrada na universidade.
Sinto-me desanimada, triste e a morrer de ansiedade, com saudades da rotina que tinha acerca de dois meses, dos meus amigos e daquelas conversas num sábado à noite, que nunca mais acabavam. No início, as aulas "on-line" não foram de todo fáceis, pois foi estranho não ver os meus colegas e os professores, mas neste momento as coisas correm melhor e começo a habituar-me um pouco mais.
Os exames nacionais também estão aí à porta e chega aquela ansiedade de me aperceber que o meu futuro vai tomar um novo rumo, esperando eu que seja da forma que quero, por isso a maior parte do meu tempo tem sido passado a estudar, mas também a ver séries, jogar jogos tradicionais com a minha família e aproveitar para praticar exercício físico.
Porém, sinto que nem tudo é mau. Eu e a minha família estamos cada vez mais unidos e apoiamos-nos mutuamente. Damos, principalmente, apoio à minha mãe, que passa mais tempo fora de casa a cuidar de outras pessoas que precisam, devido à profissão que exerce.
Vejo este confinamento como algo para darmos mais valor às coisas que temos, mesmo àquelas que me pareciam tão simples.
Os exames nacionais também estão aí à porta e chega aquela ansiedade de me aperceber que o meu futuro vai tomar um novo rumo, esperando eu que seja da forma que quero, por isso a maior parte do meu tempo tem sido passado a estudar, mas também a ver séries, jogar jogos tradicionais com a minha família e aproveitar para praticar exercício físico.
Porém, sinto que nem tudo é mau. Eu e a minha família estamos cada vez mais unidos e apoiamos-nos mutuamente. Damos, principalmente, apoio à minha mãe, que passa mais tempo fora de casa a cuidar de outras pessoas que precisam, devido à profissão que exerce.
Vejo este confinamento como algo para darmos mais valor às coisas que temos, mesmo àquelas que me pareciam tão simples.
Rafaela Ferreira, 12.º AB