quinta-feira, 31 de março de 2011

Farley Granger(1925 - 27/03/2011)


Strangers on a Train

          "Tu cometes o crime que me interessa a mim, eu cometo o crime que te interessa a ti, nenhum de nós tem motivos pessoais para isso, e nem sequer nos conhecemos, é impossível que alguém nos apanhe."

(c) Roubado do blogue «A Lei Seca»

Conversor ortográfico

          A Porto Editora disponibiliza um instrumento utilíssimo - Conversor do Acordo Ortográfico da Porto Editora - para todos aqueles que sentem dificuldades com o Acordo Ortográfico. Trata-se de uma ferramenta gratuita que permite escrever um texto de acordo com a «antiga» grafia e, de seguida, convertê-lo para a nova, e que assinala quer as novas grafias quer as palavras com grafias alternativas.

          Quem o quiser consultar, pode fazê-lo AQUI.

Acordo Ortográfico: palavras que mudam

          A Porto Editora acaba de lançar esta obra - mais uma - que se debruça sobre as alterações que o AO vai introduzir na nossa língua.

          Como é do conhecimento geral, apenas cerca de 2% das palavras da língua portuguesa vão mudar; ainda assim, é um conjunto apreciável, pelo que este género de obras se reveste de grande importância neste momento de transição.

          Além das palavras, podemos também encontrar uma síntese teórica das alterações que vão ocorrer.

          Dentre os diversos documentos que versam esta problemática e que iremos divulgando à medida que chegarem ao nosso conhecimento, destacamos, desde já, o sítio Portal da Língua Portuguesa:

. Listagem de palavras que sofrem alterações;
. Síntese das regras de escrita.

quarta-feira, 30 de março de 2011

Contra a Literatice e afins

Autor: João Gonçalves
Género: Não ficção / Crónicas
Edição: 2011
Formato: 15 x 23 cm
N.º de páginas: 128
Peso: 210 g
ISBN: 978-989-702-012-4
PVP: 13, 90€





          Assumidamente polémico, João Gonçalves é um jurista natural de Lisboa e licenciado em Direito pela Universidade Católica Portuguesa. É também autor do blogue Portugal dos Pequeninos.

          A sua obra mais recente, Contra a Literatice e Afins, é um conjunto de crónicas e de textos críticos que foram sendo publicados nos jornais em que o seu autor colaborou e que se debruçam sobre temas, acontecimentos, figuras e autores.
          Nas palavras do autor, «Este livrinho corresponde a uma deliberação com sentido duplo. Por um lado, provocar nos seus eventuais leitores a vontade de ir ao encontro dos (poucos) autores de que nele se fala sem pretensões aprofundadas. Depois, afastá-los da tentação de ler outros tantos, bem como coisas que sobre eles se produziram. Enquanto leitor, parto do princípio elementar de que a literatura não é democrática e que muito do que se lança por aí em seu nome é, visto a partir dela, uma falácia.»

domingo, 27 de março de 2011

LOL

          A «linguagem electrónica» ganha, paulatinamente, o seu espaço.

          O Oxford English Dictionary aceitou diversas abreviaturas (siglas e acrónimos) características da linguagem usada no facebook, twitter, etc., como LOL (Laughing Out Loud), OMG (Oh My God) e ♥, o coração digital que significa «to heart», entre muitas outras.

quarta-feira, 23 de março de 2011

Exposição "Dia dos Namorados"


          Com o intuito de comemorar o Dia dos Namorados, foi exposto na Biblioteca Escolar o fundo documental de alguma forma relacionado com o tema amor.
          Como ficou visível através da exposição, este é um tema transversal abordado em todas as áreas do saber.

sexta-feira, 18 de março de 2011

René Goscinny



Semana da Leitura

Chá com Livros

quarta-feira, 16 de março de 2011

Quem sou eu?

          Solução do desafio do mês de Fevereiro...

          António Caetano de Abreu Freire Egas Moniz nasceu em Avanca a 29 de Novembro de 1874 e faleceu em Lisboa, a 13 de Dezembro de 1955. Foi um médico neurologista, investigador, professor, político e escritor português.
          Formou-se em Medicina na Universidade de Coimbra, onde começou por ser lente substituto, leccionando as áreas de anatomia e fisiologia. Em 1911, foi transferido para a recém-criada Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, onde foi ocupar a cátedra de neurologia na qualidade de professor catedrático. Reformou-se em Fevereiro de 1944.

          Em 1950, foi fundado, no Hospital Júlio de Matos, o Centro de Estudos Egas Moniz, do qual se tornou presidente. O Centro de Estudos foi transferido, em 1957, para o serviço de Neurologia do Hospital de Santa Maria, onde ainda hoje subsiste, compreendendo, entre outros, o Museu Egas Moniz, espaço em que está patente uma reconstituição do seu gabinete de trabalho contendo as peças originais, vários manuscritos, etc.

          Ega Moniz contribuiu decisivamente para o desenvolvimento da medicina, ao conseguir pela primeira vez dar visibilidade às artérias do cérebro. A Angiografia Cerebral, que descobriu após longas experiências com raios X, tornou possível localizar doenças colmo as neoplasias, os aneurismas, as hemorregias e outras mal-formações no cérebro humano e abriu novos caminhos para a cirurgia cerebral. As suas descobertas clínicas foram reconhecidas pelos grandes neurologistas da época, que admiravam a acuidade das suas análises e observações.

          A sua consagração ocorreu em 1949, ano em que foi galardoado com o Prémio Nobel da Fisiologia ou Medicina, galardão esse partilhado com Walter Rudolf Hess.

sábado, 12 de março de 2011

A Água

terça-feira, 8 de março de 2011

Dia Internacional da Mulher


***   ***   ***


Ana de Castro Osório
(1872-1935)

          Escritora, feminista e activista republicana, nasceu em Mangualde, a 18 de Junho de 1872, e faleceu em Setúbal, a 23 de Março de 1935.

          É considerada a fundadora da literatura infantil no nosso país. Escreveu alguns livros que foram utilizados como manuais escolares e publicou ainda uma obra marcante na sua época, a colecção Para as Crianças, que lhe ocupou perto de quatro décadas de trabalho.

          Traduziu contos dos irmãos Grimm, de Hans Christian Andersen e outros escritores estrangeiros; escreveu também peças de teatro infantil. Muitas das suas obras foram traduzidas para Francês, castelhano e italiano.

          Viveu no Brasil com o marido - o poeta Paulino de Oliveira, que foi cônsul de Portugal em São Paulo - de 1911 a 1914; lá exerceu as actividades de professora e escritora, tendo alguns dos seus livros sido adoptados em escolas brasileiras.

          Mas não foi só nesta área que Ana de Castro Osório se distinguiu. Tendo nascido durante a Monarquia, lutou pelos ideais republicanos e também pela defsa dos direitos das mulheres, tendo fundado a Liga Republicana das Mulheres Portuguesas, e sido sub-inspectora do Trabalho Feminino. Escreveu igualmente livros sobre os problemas das mulheres da sua época.

          Foram-lhe atribuídas as condecorações da Ordem de Santiago, que não aceitou, e a Ordem de Mérito Agrícola e Industrial.

*** *** ***


Adelaide Cabete
(1867-1935)

          Adelaide de Jesus Damas Brazão Cabete conhecida como Adelaide Cabete (Alcáçova, Elvas, 25 de Janeiro de 1867 — Lisboa, 14 de setembro de 1935) filha de Ezequiel Duarte Drazão e de Balbina dos Remédios Damas, foi uma das principais feministas portuguesas do século XX. Republicana convicta, foi médica obstetra, ginecologista, professora, maçom, publicista, benemérita, pacifista, abolicionista, defensora dos animais e humanista portuguesa.

          Foi pioneira na reivindicação dos direitos das mulheres, e durante mais de vinte anos, presidiu ao Conselho Nacional das Mulheres Portuguesas, nessa qualidade reivindicou para as mulheres o direito a um mês de descanso antes do parto e em 1912 reivindicou também o direito ao voto feminino, sendo em 1933, a primeira e única mulher a votar, em Luanda, onde viveu, a Constituição Portuguesa.

*** *** ***


Maria Veleda
(1871-1955)

          Maria Carolina Frederico Crispim nasceu em Faro em 1871 no seio de uma família burguesa. O pai, com ascendentes britânicos, era pesronalidade com relevo na vida social e cultural local. Faleceu, porém, em 1882, deixando a família em dificuldades.

          A jovem Maria Carolina, que tinha tido uma educação cuidad e convivia, desde cedo, com livros, jornais e teatro, decidiu, aos 15 anos, conquistar uma autonomia de vida. Dedicou-se ao ensino, dando explicações particulares. Em 1896, veio para Lisboa, com um filho que adoptara cinco anos antes. Exerceu o professorado em Odivelas, Ferreira do Alentejo e Serpa, antes de regressar a Lisboa em 1905. Em 1899 teve um filho de uma ligação com o escritor Cândido Guerreiro, com quem, no entanto, decidira não casar.

          Publicista de excelentes recursos, colaborou em jornais locais (na lista dos quais encontramos O Círculo das Caldas), publicou textos de intervenção e peças de teatro. Tornou-se uma figura cimeira do feminismo e enfileirou no republicanismo. Teve uma larga participação em ambos os movimentos entre 1905 e 1921. Usou o nome de guerra de Maria Veleda.

*** *** ***


Carolina Michaëlis
(1851-1925)

          Carolina Michaëlis nasceu em Berlim, a 15 de Março de 1851. Estudou na Escola Superior Municipal Feminina de Berlim. Em meados do século XIX,  não eram admitidas senhoras nas universidades alemãs e por isso teve de estudar em casa. Assim, estudou literatura greco-romana, línguas eslavas, semitas e românicas, bem como árabe, para poder ler manuscritos no original.

          A sua inteligência e as suas qualidades de trabalho eram invulgares. Aos 14 anos traduziu o Novo Testamento do castelhano. Com apenas 16 anos, Carolina começou a publicar, em revistas alemãs da especialidade, trabalhos sobre língua e literatura espanhola e italiana. O interesse pelo português chegou depois. Rapidamente, tornou-se conhecida no meio dos estudos filológicos da Europa. A sua facilidade para as línguas deu-lhe o reconhecimento oficial para ser tradutora, ainda muito jovem.

          Em 1911, começou a leccionar na Universidade de Coimbra e, posteriormente, foi eleita para a Academia das Ciências, facto que veio a ser objecto de discussão, por se tratar de uma mulher. Foi a primeira mulher a leccionar numa universidade, em Portugal.

*** *** *** 

Angelina Vidal
(1853-1917)

          Angelina Casimiro da Silva Vidal nasceu em meados do século XIX, concretamente em 1853, e faleceu em 1917. Foi professora, jornalista, defensora e propagandista dos direitos dos operários, nomeadamente das mulheres, e uma republicana assumida com intervenções públicas de cariz social.

          Pertencia à burguesia, mas, apesar disso, desde muito cedo, interessou-se pelas classes mais desfavorecidas, perseguindo assim o seu ideal de viver numa sociedade mais justa e liberal.

          Angelina Vidal foi colaboradora de “A Voz do Operário”, mas também de outros periódicos como “O Tecido” e “O Trabalhador”. Foi proprietária e principal redactora do “Sindicato, Justiça do Povo e Emancipação“.

          Para além da solidariedade para com a classe operária e do seu desejo de justiça social, Angelina Vidal também se dedicou à poesia e ao teatro.

*** *** ***


Carolina Beatriz Ângelo
(1877-1911)
          Carolina Beatriz Ângelo nasceu na Guarda, em 1877, onde fez os estudos primários e secundários. Mais tarde, em Lisboa, estudou medicina, concluindo o curso em 1902. Nesse mesmo ano, casou-se com Januário Barreto, seu primo e activista republicano. Tornou-se a primeira médica portuguesa a operar no Hospital de São José, dedicando-se mais tarde à especialidade de ginecologia.
          Activista dos direitos femininos, Carolina Beatriz Ângelo foi a primeira mulher a votar em Portugal. Estava-se em 1911, a República acabara de ser implantada em Outubro de 1910, e ela «torceu» a seu favor um dos «buracos» da lei ou, se se quiser, da língua portuguesa.

          A militância cívica, iniciou-a em 1906, em conjunto com outras médicas, vindo a aderir a movimentos femininos a favor da paz e da implantação da República e à Maçonaria e tornando-se defensora dos direitos das mulheres, nomeadamente o de votar


Fonte: http://avepb.net/sitio/index.php?option=com_content&view=article&id=208:as-mulheres-na-republica&catid=2:gerais&Itemid=103.

Dia Internacional da Mulher

quinta-feira, 3 de março de 2011

Violência



terça-feira, 1 de março de 2011