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terça-feira, 10 de junho de 2025

Anaísa Palmeirão vence o Concurso sobre Camões!

Vencedora

    Anaísa Palmeirão é a vencedora do Concurso Comemorativo dos 500 Anos do Nascimento de Luís Vaz de Camões, com a ilustração de um dos mais célebres sonetos do poeta português - "Amor é um fogo que arde sem se ver".

Ilustração de soneto

segunda-feira, 9 de junho de 2025

Ângelo Patrício: 2.º classificado no Concurso 500 Anos do Nascimento de Camões

Ângelo Patrício recebe o prémio referente ao 2.º lugar
Tira de banda desenhada ilustrando Os Lusíadas

Caroline Gualberto: 3.ª classificada no Concurso 500 Anos do Nascimento de Camões

3.ª classificada
Caroline Gualberto recebe o prémio referente ao 3.º lugar
Os Lusíadas

A chegada de Vasco da Gama à Índia...

Gonçalo Gil: 4.º classificado no Concurso 500 anos do Nascimento de Camões

4.º classificado

Gonçalo Gil recebe o seu merecido prémio.

Premiado

Trabalho premiado: ilustração do episódio do Adamastor

Diogo Fonseca: 5.º classificado no Concurso 500 Anos do Nascimento de Camões

5.º classificado

Diogo Fonseca recebe o prémio referente ao quinto lugar.
 


Trabalho premiado

Camões vivo nas mãos dos nossos alunos

    Entre 2024 e 2026, Portugal assinala o quincentenário do nascimento de Luís Vaz de Camões (1524 ou 1525 – 1580), um dos maiores nomes da literatura portuguesa e autor da célebre epopeia Os Lusíadas.

    No âmbito destas comemorações, os alunos do 3.º ciclo e do ensino secundário participaram no Concurso Comemorativo dos 500 Anos do Nascimento de Luís de Camões. Esta iniciativa foi promovida em articulação com a biblioteca escolar, os professores do Departamento de Línguas, os docentes de Educação Visual Isabel Cruz e Fernando Taveira, a Associação Ribacvdana – representada pelo seu presidente, Dr. Carlos Vicente – e o Município.

    Os trabalhos desenvolvidos, em número superior a 80, encontram-se atualmente em exposição no átrio do Pavilhão Municipal de Desportos. A todos os participantes deixamos o nosso sincero agradecimento pelo empenho e pela qualidade das obras apresentadas.

    Abaixo, partilhamos uma breve reportagem fotográfica da exposição. 

segunda-feira, 5 de maio de 2025

Um olhar sobre Camões

Camões

    Luís Vaz de Camões terá nascido em 1524. Até 2026 celebram-se os quinhentos anos do seu nascimento, assinalados por diversas iniciativas e atividades.

    Está em exibição, no espaçao da biblioteca, uma exposição poética muito especial, com poemas de vários autores que homenageiam e reinterpretam a figura inesquecível do escritor que nos ensinou que Amor é um fogo que arde sem se ver🇵🇹🖋️

    Trata-se de uma oportunidade única para mergulhar no legado camoniano através de diferentes olhares e estilos poéticos

📚✨ Camões Inspira! ✨📜

sexta-feira, 4 de abril de 2025

Camões no Carnaval

terça-feira, 18 de março de 2025

segunda-feira, 10 de março de 2025

quarta-feira, 29 de maio de 2024

terça-feira, 21 de maio de 2024

Ilustração do poema "Ondados fios de ouro reluzente", de Luís de Camões

   Integrado nas comemorações do quingentésimo aniversário do nascimento de Luís de Camões.


AQ

Ilustração do poema "Descalça vai pera a fonte", de Luís de Camões


   Integrado nas comemorações do quingentésimo aniversário do nascimento de Luís de Camões.


Sara S.

Ilustração do poema "Aquela cativa", de Luís de Camões


     Integrado nas comemorações do quingentésimo aniversário do nascimento de Luís de Camões.


Bruna P.

quinta-feira, 19 de setembro de 2019

Análise do soneto "Tanto de meu estado me acho incerto"

            Luís Vaz de Camões foi um poeta renascentista português, nascido por volta de 1524, em Lisboa, tendo morrido a 10 de junho de 1580. É o maior representante do Classicismo português. A sua obra mais célebre são Os Lusíadas, embora tenha escrito várias outras, bem como poemas que foram posteriormente compilados em 1595, 15 anos após a sua morte, na coletânea Rimas, onde encontramos o texto em estudo, Tanto de meu estado me acho incerto. Este soneto insere-se na corrente renascentista, o Classicismo ou Quinhentismo, e é um exemplo da medida nova, visto que este tipo de composição poética foi importado de Itália nesse período por Sá de Miranda.
            Neste texto é abordado o tema da experiência amorosa e o assunto compreende os efeitos contraditórios que a observação da mulher que ama causa no sujeito poético e o sofrimento amoroso provocado por esse momento.
            O poema é um soneto, logo é constituído por duas quadras e dois tercetos, num total de 14 versos decassilábicos: Tan/to/de/meu/es/ta/do/me a/cho in/cer/to. A rima é interpolada e emparelhada, com o seguinte esquema rimático: ABBA/ABBA/CDE/CDE. Em todo o texto, a rima é rica, pois as palavras rimantes não pertencem à mesma classe gramatical (“incerto” – adjetivo/ “aperto” – forma verbal), com a exceção dos grupos de versos 9 e 12 e 11 e 14, em que a rima é pobre (“voando” / “ando” – formas verbais).
            Esta composição pode dividir-se em duas partes. Na primeira, que corresponde às três primeiras estrofes, é descrito o estado de espírito do sujeito poético, caracterizado por sentimentos contraditórios e pelo “desconcerto” (v. 5), pela tristeza, pelo sofrimento. Na última estrofe, que corresponde à segunda parte, descobrimos uma possível causa desse estado de espírito: a observação da mulher amada.
            Os sentimentos do sujeito poético são tão intensos que se tornam contraditórios (“que em vivo ardor tremendo estou de frio” – v. 2). Ele está em desacordo consigo mesmo e em sofrimento. O “eu” lírico suspeita que o amor, isto é, a observação da sua amada, seja a causa desse conflito interno. Ao longo do soneto, para realçar a inquietação atual e contínua do sujeito poético, são utilizadas antíteses (“ardor” / “frio” – v. 2; “choro” / “rio” – v. 3; “todo abarco” / “nada aperto” – v. 4; “fogo” / “rio” – v. 6). Também com a finalidade de demonstrar a sucessão e a intensidade deles, o poeta recorre a anáforas (“agora espero, agora desconfio/ agora desvario, agora acerto” – vv. 7-8), que mostram igualmente o estado permanente de ansiedade e de sofrimento em que o sujeito poético vive. Como já foi visto noutros textos de Camões, o amor é aproximado a realidades intensas, como os elementos da natureza, para realçar o fervor deste sentimento, como podemos observar no verso 6 (“da alma um fogo me sai, da vista rio”). Nesse verso, assim como no 9, observamos hipérboles, usadas para amplificar o sofrimento do sujeito lírico e para destacar o delírio amoroso do “eu” poético (“estando em terra, chego ao Céu voando”). O desejo de ver e de estar com a mulher que ama é tão forte e o estado de perturbação dele é tão veemente que tem uma perceção contraditória do tempo, criando assim um paradoxo (“nu’hora acho mil anos” – v. 10). A utilização da apóstrofe (“minha senhora” – v. 14) remete para a noção de mulher inatingível, a quem o sujeito poético presta vassalagem. Todos estes sentimentos conflituantes são provocados pelo amor, o que o transforma num sentimento contraditório.
Na escrita deste poema, Camões teve influências italianas, de Petrarca e da lírica trovadoresca. Vemos a influência da poesia trovadoresca quando a mulher amada é referida como “minha Senhora” (v. 14). Em grande parte das cantigas de amor galego-portuguesas, assim como no texto, não existe interação entre os dois, somente contemplação da senhora por parte do sujeito poético (trovador), que lhe presta vassalagem sem esperar nada em troca. Também é influência desta forma de literatura o facto de a contemplação da mulher amada ser uma etapa do processo amoroso. Já a influência de Petrarca é mais extensa. Petrarca foi um poeta renascentista italiano em quem Camões se inspirou para descrever a figura feminina dos seus poemas (cujo retrato idealizado vem já das cantigas de amor). Nos seus poemas, o “eu” lírico descreve o desconcerto e o sofrimento provocados pela observação da amada, bem como os efeitos contraditórios do amor, tal como o poeta português faz neste poema. As influências italianas resumem-se ao uso do soneto e do verso decassilábico.
Podemos então concluir que o amor, nomeadamente a visão da mulher que ama, perturba o sujeito poético ao ponto de ficar num estado permanente de ansiedade e de sofrimento devido à contradição dos seus sentimentos. Camões relata este acontecimento, embelezando-o e enriquecendo-o de uma maneira única, como nenhum outro poeta português alguma vez conseguiu, mostrando-nos mais uma vez o seu valor e a sua superioridade em relação a todos os outros grandes poetas.

Joana Pinto Coelho
N.º 4
10.º AB

terça-feira, 11 de junho de 2019

Análise da esparsa "Os bons vi sempre passar"

Este poema é da autoria de Luís Vaz de Camões, poeta renascentista português que viveu no século XVI e cuja data e local de nascimento são ainda uma incerteza. Pensa-se que terá sido em Lisboa entre 1524 e 1525 e que morreu no dia 10 de junho de 1580. O texto é uma esparsa (composição poética de uma única estrofe, sem refrão, cujo tema abordado assume um tom satírico e melancólico) e pertence à influência tradicional onde Camões utiliza a medida velha, versos de redondilha, neste caso de sete sílabas métricas (redondilha maior).
Nesta composição, é abordado o tema do Desconcerto do Mundo e, quanto ao assunto , o sujeito poético apresenta uma visão pessoal sobre o mundo, caracterizando-o como injusto e arbitrário e exemplificando a sua reflexão com o seu caso pessoal.
Este poema é composto por uma única estrofe de dez versos (décima ) em redondilha maior (versos de sete silabas). O esquema rimático é ABAABCDDCD , sendo a rima cruzada no primeiro e terceiro versos e no oitavo e décimo; emparelhada no terceiro e quarto versos e no sétimo e oitavo. No segundo e quinto versos, a rima é interpolada, assim como no sexto e nono. A rima é pobre , pois as palavras que rimam pertencem à mesma classe gramatical, por exemplo “ passar “ ,“ espantar” e” louvar”, que são verbos.
O poema divide-se em duas partes. Na primeira parte , constituída pelos versos 1 a 5, o sujeito poético constata a injustiça do mundo, já que os maus são premiados e os bons são castigados. Na segunda parte, constituída pelos versos 6 a 10, o sujeito poético confessa que decidiu mudar o seu comportamento, tornando-se “mau”, mas foi castigado, já que para ele o mundo está “concertado”.
Ao longo do poema, o sujeito poético analisa a sociedade, estabelecendo uma antítese entre os “Bons”, pautados pela honestidade, lealdade, sinceridade , integridade e esforço, e os “Maus”, caracterizados pela desonestidade, mentira, falsidade, hipocrisia e oportunismo. Contudo, ele constata que os “Bons” passam graves tormentos, dificuldades e necessidades, levando uma vida dolorosa e triste, o que causa admiração, angústia, desilusão e pessimismo no sujeito poético. Os “Maus” vivem satisfeitos, levando uma vida alegre e feliz, o que causa no sujeito lírico indignação e perplexidade, pois aqueles deveriam ser castigados, punidos pelos seus atos e não o são. O sujeito poético pertence a esta sociedade que ele descreve e analisa, sendo ao mesmo tempo testemunha e vítima do desconcerto e da injustiça. Podemos comprovar com a utilização ao longo do poema da primeira pessoa do singular em formas verbais (“vi” e ”fui”) e em pronomes (“mim” e “me”). Nos versos 4 e 5 (“os maus vi sempre nadar / em mar de contentamentos”), está presente a hipérbole, que evidencia o espanto e a perplexidade do sujeito poético ao testemunhar o facto de os maus serem recompensados, o que constitui uma grande injustiça. A repetição da expressão “vi sempre passar” (versos 1 e 4) exprime a ideia de que o sujeito poético observou, pessoalmente, os acontecimentos ao longo do tempo. Por outro lado, permitiu-lhe constatar que não compensava ser “bom”.
Assim, no verso nove, o sujeito poético conclui a sua reflexão (“Assi que“), constatando que a sociedade em que vive é de tal modo injusta que premeia os maus comportamentos e castiga todos os que se regem pelos verdadeiros valores, não obtendo ele privilégios nenhuns ao tornar-se como os outros, pois, para ele, o mundo é justo.
Neste poema, o sujeito poético critica a injustiça, o desconcerto, a arbitrariedade e a mentira dos “maus”, que são premiados.
Em conclusão, podemos salientar que esta esparsa é um balanço dos tempos de grande incerteza em que Camões vivia, nos quais, a par das desigualdades, o desejo de Justiça permanecia, gerando entre as gentes, se não revolta, pelo menos a perplexidade da sua existência.



Trabalho da autoria de Francisco Alvarenga, aluno n.º 25, do 10.º A/B

segunda-feira, 10 de junho de 2019

Dia de Camões & Cia



terça-feira, 4 de junho de 2019

Análise do soneto "Está o lascivo e doce passarinho"


Trabalho da autoria de Bia Santos, n.º 2, 10.º A/B