Era uma vez uma minhoca que
gostava de entregar o correio, mas um dia apareceu uma mosca e disse que era o
novo carteiro. Para isso acontecer tiveram de fazer uma corrida. Quem
entregasse a carta à Rainha Abelha seria o carteiro da cidade grande.
A
rainha da cidade grande era muito exigente e queria tudo sempre muito
organizado. Ela era a maior e mais corajosa da cidade.
A minhoca era a mais rápida e a
mosca era muito desorganizada. Nesse dia, a minhoca ganhou e a mosca ficou
muito zangada com isso. Então andava sempre a roubar o correio à minhoca. Por
isso, a mosca foi presa pelo louva-a-deus.
Ela gritava: “Socorro!”, mas
ninguém a ouvia. Aquele louva-a-deus era muito comilão, gordo e feio. A mosca
estava quase a ser comida quando a minhoca chegou para entregar o correio. A
mosca soltou-se, roubou o correio e fugiu e a minhoca, desesperada, foi atrás
dela a correr. Aquele louva-a-deus podia ser comilão, mas era amigo da minhoca,
pegou nela e levou--a para longe.
Levou-a para Almeida e foram
procurar um abrigo. Andaram durante algum tempo. Quando anoiteceu, encontraram
um abrigo, mas não era bom. Quando amanhecesse, procurariam outro. Estavam a
caminhar quando ouviram um barulho. Era um novo amigo, mas ele fugiu e eles
foram atrás dele até que o apanharam, porém ele conseguiu fugir de novo. Correram
tanto atrás dele que tiveram que parar um pouco. Quando deram conta, tinham
perdido o seu amigo de vista.
Ficaram tão preocupados ao perder
o seu amigo que começaram a gritar:
‑ Livro, livro!‑ exclamaram eles.
Mas ele não respondeu.
Depois sentaram-se numa árvore e,
quando olharam para cima, viram montes de livros, e, no meio deles, encontraram
o seu amigo. Decidiram chamar-lhe Biblioteca.
A biblioteca era muito bonita,
tinha estantes e prateleiras. Quando eles entraram na biblioteca, ficaram
maravilhados com tudo o que viram, principalmente com os livros. Os livros
falavam de muitas coisas: animais, plantas e muitas histórias mais.
Mas havia um livro que estava
muito triste e eles foram lá perguntar-lhe porque estava assim. O livro
respondeu:
‑ Estou triste porque nunca ninguém
me leu, nem ninguém me viu. É por isso que estou tão triste.
Então eles abriram-no e começaram
a lê-lo e a vê-lo e, fazendo isso, puseram o livro muito feliz. Graças a eles,
toda a gente começou a lê-lo e pediram-lhe imensas desculpas, pois a sua
história era muito bonita.
O livro perguntou:
‑ Gostaram de mim?
‑ Gostámos muito.
‑ Obrigado! Sois mesmo grandes
amigos!
A partir desse dia esse livro foi
o mais requisitado.
Ana Carolina Quadrado, 5.º A
Alice Urbano, 5.º A
Marta Belo, 5.º A
Isa Azevedo, 5.º C
Ana Maria Fonseca, 5.º C
Inês Correia, 5.º A
Andreia Remoaldo, 5.º C
João Maio, 6.º C
José Guilherme, 6.º C
Jéssica Silva, 5.º B