Este blog pertence à BE/CRE do Agrupamento de Escolas de Figueira de Castelo Rodrigo...
terça-feira, 29 de maio de 2012
Concurso Nacional de Leitura 2012 - Fase distrital
A fase distrital do Concurso Nacional de Leitura decorreu no dia 26 de abril, na Biblioteca Municipal de Vila Nova de Foz Côa. O nosso agrupamento foi dignamente representado pelas alunas Marina Figueiro (3.º ciclo) e Sofia Gabriel (ensino secundário).
As obras de leitura selecionadas foram Meia hora para mudar a minha vida, de Alice Vieira, e O Principezinho, de Antoine de Saint-Exupéry, para o terceiro ciclo, e Uma Abelha na Chuva, de Carlos de Oliveira, e Pan, de Knut Hamsun, para o ensino secundário.
Esta fase do concurso foi constituída por duas etapas. A primeira dizia respeito a uma prova escrita que selecionou os seis alunos que passaram à etapa seguinte. A segunda consistia numa prova oral, constituída por perguntas de escolha múltipla, argumentação e leitura expressiva de um excerto de uma das obras e do texto Dá cá uma quadra.
Aqui deixamos os parabéns às duas alunas participantes por terem embarcado nesta aventura de leitura, bem como à equipa da Biblioteca Municipal de Vila Nova de Foz Côa, pela preparação da atividade.
Etiquetas:
Concurso Nacional de Leitura,
Concursos

Livro favorito: "Recados da mãe"
O livro que mais gostei de ler até hoje chama-se Recados da mãe e é da autoria de Maria Teresa Maia Gonzalez.
Esta obra relata-nos as vivências de duas irmãs que tiveram a infelicidade de ter perdido a mãe quando tinham apenas dez e seis anos de idade. A história mostra-nos como Clara, a irmã mais velha, fazia tudo para proteger e guardar a irmã de todos os males, uma vez que ela era bem pequenina. Assim, apesar de todas as dificuldades, cresceram sempre unidas e a sua relação foi evoluindo e estreitando-se. Clara, que sempre gostou de ajudar o próximo, quando se tornou adulta, tornou-se missionária e a sua irmão constituiu família e viveu feliz.
Gostei muito do livro porque, para além de nos mostrar a força que as duas irmãs tiveram para conseguir ultrapassar a perda da mãe, ficamos a pensar que às vezes nem tudo está perdido e somos capazes de fazer coisas que nunca imaginámos, apenas com a nossa força.
Andreia Monteiro
Etiquetas:
Leituras,
Livros,
Trabalhos de alunos

Livro favorito: "Uma Abelha na Chuva"
Este
livro fala sobre um senhor chamado Álvaro Silvestre, que quer fazer uma
confissão acerca dos roubos que teria feito ao seu irmão. Mas a sua mulher, Maria dos Prazeres, impede que tal aconteça. No
caminho de regresso a casa, D. Maria sente-se orgulhosa pela sua atitude e, no
seu íntimo, atraída pelo cocheiro, o que a faz lembrar-se da sua família
fidalga que, sem posses e na miséria, a sujeitara a tal casamento com Álvaro
Silvestre, um burguês endinheirado. Já durante o jantar, D. Maria interroga o
marido sobre o motivo da ida à redação do jornal e, após obter uma resposta
vaga, esquece o assunto para receber as visitas que haviam chegado para o serão
do costume. A conversa entre o casal, D. Violante, o padre Abel, D. Cláudia e o
Dr. Neto sobre a vida e a morte e a incapacidade dos homens face à morte acaba
por fazer com que Álvaro, já embriagado, veja todas as visitas e a própria
mulher a arder no inferno. As visitas decidem abandonar a residência dos
Silvestres e, na calma aparente, Álvaro relê a carta do seu irmão que o
informava da sua chegada em breve.
Terminada a leitura, devido à bebedeira, altera o seu comportamento, destruindo
tudo o que encontra pelo seu caminho e gritando com a mulher, e vê-se
obrigado a dormir fora do seu quatro por imposição dela. Quando começa a
raiar o sol, Álvaro levanta-se e vai passear, acabando por descobrir que
Jacinto (o cocheiro) e Clara (a filha de António, um oleiro cego) são amantes
e que a sua mulher D. Maria se sente atraída por Jacinto, ao ouvir uma conversa
entre ambos. Decide, então, denunciar o caso ao oleiro, que juntamente com
Marcelo (seu servente e a quem oferece a sua filha) liquida Jacinto à noite,
quando este passa pela azinhaga, e acaba por lançá-lo ao mar. Não obstante, são
ambos descobertos por Clara e, posteriormente, condenados pelo crime. Mais
tarde, há outro serão na casa dos Silvestres, onde a companhia do costume
comenta o sentimento de culpa de Álvaro e as situações recentes. No dia
seguinte, depois da morte de Jacinto, Clara suicida-se num poço e nem o Dr.
Neto a consegue salvar.
Eu
gostei de ler este livro porque é engraçado e só no final é que fala da abelha
que foi atingida por uma gota de chuva. Esta história é engraçada por causa do
seu desenlace, pois nele acontecem algumas “peripécias”, como, por exemplo, quando
o pai de Clara e Marcelo vão matar o cocheiro. E também pelo facto de Álvaro
Silvestre ter saído impune, pois, ironicamente, foi ele o causador de toda aquela
confusão.
Vanessa Martins, 10.º A
Etiquetas:
Leituras,
Livros,
Trabalhos de alunos

Subscrever:
Mensagens (Atom)