Prémio, que tem o valor de 100 mil euros, foi anunciado ao princípio da noite desta segunda-feira no Rio de Janeiro.
O vencedor do prémio literário mais importante da criação literária da língua portuguesa é o escritor moçambicano autor de livros como Raiz de Orvalho,Terra Sonâmbula e A Confissão da Leoa . É o segundo autor de Moçambique a ser distinguido, depois de José Craveirinha em 1991.O júri justificou a distinção de Mia Couto tendo em conta a “vasta obra ficcional caracterizada pela inovação estilística e a profunda humanidade”, segundo disse à agência Lusa José Carlos Vasconcelos, um dos jurados.A obra de Mia Couto, “inicialmente, foi muito valorizada pela criação e inovação verbal, mas tem tido uma cada vez maior solidez na estrutura narrativa e capacidade de transportar para a escrita a oralidade”, acrescentou Vasconcelos. Além disso, conseguiu “passar do local para o global”, numa produção que já conta 30 livros, que tem extravasado as suas fronteiras nacionais e tem “tido um grande reconhecimento da crítica”. Os seus livros estão, de resto, traduzidos em duas dezenas de línguas.Do júri, que se reuniu durante a tarde desta segunda-feira no Palácio Gustavo Capanema, sede do Centro Internacional do Livro e da Biblioteca Nacional, fizeram também parte, do lado de Portugal, a professora catedrática da Universidade Nova de Lisboa Clara Crabbé Rocha (filha de Miguel Torga, o primeiro galardoado com o Prémio Camões, em 1989), os brasileiros Alcir Pécora, crítico e professor da Universidade de Campinas, e Alberto da Costa e Silva, embaixador e membro da Academia Brasileira de Letras, o escritor e professor universitário moçambicano João Paulo Borges Coelho e o escritor angolano José Eduardo Agualusa.(c)Público
O Dia do Autor Português foi assinalado, este ano, no dia 22 de maio, nas escolas do agrupamento, de diversas formas.
Na escola do 2.º ciclo, foram desenvolvidas iniciativas que culminaram na produção de um texto pelos alunos, uma História Coletiva, enquadrada na atividade "Este mês vou ser escritor".
Na escola secundária, foi apresentada ao público uma exposição de biografias trabalhadas pelos alunos das turmas A e C do 7.º ano de escolaridade.
Era uma vez uma minhoca que
gostava de entregar o correio, mas um dia apareceu uma mosca e disse que era o
novo carteiro. Para isso acontecer tiveram de fazer uma corrida. Quem
entregasse a carta à Rainha Abelha seria o carteiro da cidade grande.
A
rainha da cidade grande era muito exigente e queria tudo sempre muito
organizado. Ela era a maior e mais corajosa da cidade.
A minhoca era a mais rápida e a
mosca era muito desorganizada. Nesse dia, a minhoca ganhou e a mosca ficou
muito zangada com isso. Então andava sempre a roubar o correio à minhoca. Por
isso, a mosca foi presa pelo louva-a-deus.
Ela gritava: “Socorro!”, mas
ninguém a ouvia. Aquele louva-a-deus era muito comilão, gordo e feio. A mosca
estava quase a ser comida quando a minhoca chegou para entregar o correio. A
mosca soltou-se, roubou o correio e fugiu e a minhoca, desesperada, foi atrás
dela a correr. Aquele louva-a-deus podia ser comilão, mas era amigo da minhoca,
pegou nela e levou--a para longe.
Levou-a para Almeida e foram
procurar um abrigo. Andaram durante algum tempo. Quando anoiteceu, encontraram
um abrigo, mas não era bom. Quando amanhecesse, procurariam outro. Estavam a
caminhar quando ouviram um barulho. Era um novo amigo, mas ele fugiu e eles
foram atrás dele até que o apanharam, porém ele conseguiu fugir de novo. Correram
tanto atrás dele que tiveram que parar um pouco. Quando deram conta, tinham
perdido o seu amigo de vista.
Ficaram tão preocupados ao perder
o seu amigo que começaram a gritar:
‑ Livro, livro!‑ exclamaram eles.
Mas ele não respondeu.
Depois sentaram-se numa árvore e,
quando olharam para cima, viram montes de livros, e, no meio deles, encontraram
o seu amigo. Decidiram chamar-lhe Biblioteca.
A biblioteca era muito bonita,
tinha estantes e prateleiras. Quando eles entraram na biblioteca, ficaram
maravilhados com tudo o que viram, principalmente com os livros. Os livros
falavam de muitas coisas: animais, plantas e muitas histórias mais.
Mas havia um livro que estava
muito triste e eles foram lá perguntar-lhe porque estava assim. O livro
respondeu:
‑ Estou triste porque nunca ninguém
me leu, nem ninguém me viu. É por isso que estou tão triste.
Então eles abriram-no e começaram
a lê-lo e a vê-lo e, fazendo isso, puseram o livro muito feliz. Graças a eles,
toda a gente começou a lê-lo e pediram-lhe imensas desculpas, pois a sua
história era muito bonita.
O livro perguntou:
‑ Gostaram de mim?
‑ Gostámos muito.
‑ Obrigado! Sois mesmo grandes
amigos!
A partir desse dia esse livro foi
o mais requisitado.
Esta é uma das 233 adivinhas guardadas originalmente em arquivos de papel, recolhidas nos anos 70 do século XX, por Michel Giacometti, e que agora conhecem o formato digital, graças a uma iniciativa designada Adivinhário da Tradição Oral.
Trata-se, em suma, de um arquivo on-line que preserva este património oral e os registos do etnomusicólogo, colocando-os ao alcance de qualquer pessoa, em qualquer parte do mundo.
No passado dia 24 de abril, no Pavilhão Multiusos,
no espaço dedicado à Feira do Livro, realizou-se mais um Chá Com Livros, atividade
promovida pela equipa pedagógica da Biblioteca Escolar do Agrupamento de
Escolas de Figueira de Castelo Rodrigo, em articulação com a Casa da Cultura.
A associação destes dois
ingredientes, chá e livros, resultou numa tarde diferente, enriquecedora e
agradável. Tal como o chá, a leitura relaxa, acalma e reconforta. Num ambiente
informal, num namoro entre chá e livros, os participantes partilharam ideias,
histórias e factos.
Esta iniciativa contou com a colaboração dos alunos
e respetivos formadores dos CEF de Pastelaria e Panificação e de Serviço de
Mesa, que confecionaram e serviram o chá e uns saborosíssimos bolinhos.
Estiveram também presentes os alunos do Curso Profissional de Audiovisuais,
supervisionados pelo respetivo formador, tirando fotografias, para mais tarde
recordar…
Será publicado amanhã o livro Vogais e Consoantes Politicamente Incorrectas do Acordo Ortográfico, uma obra da autoria do jornalista Pedro Correia, integrada na coleção «Politicamente Incorrectos».
Nas palavras do autor, «O Acordo é tecnicamente insustentável, juridicamente inválido, politicamente inepto e materialmente impraticável.». É isto que procura demonstrar nas 160 páginas da obra.
2.1. «na qual participaram 29 cientistas mergulhadores, realizou-se depois de 2010.»
2.2. «10 000 registos de várias espécies marinhas.»
Parte B
4.1. «uma narrativa cheia de fantasia passada no fundo do mar.»
4.2. «descreve o espaço da ação.»
4.3. «curiosa, porque gostava de ouvir as histórias que a avó contava.»
5. A expressão é a seguinte: «... pelo que usava sempre doze ostras na cauda, ao passo que às outras pessoas da realeza só era permitido usar seis.»
6. A cor dos olhos da princesa é comparada a um elemento da natureza: «... o lago mais profundo.»
7. As duas irmãs da princesa mais nova gostam de ser marinhos, por isso deram aos seus canteiros a forma de uma baleia e de uma sereia.
8. A escolha da princesa mais nova fica a dever-se ao facto de ela gostar de tudo o que era diferente do seu mundo. Além disso, ela sentia um grande fascínio pelo mundo dos seres humanos, daí que tenha escolhido o seu canteiro em forma de Sol e o tenha enfeitado com um elemento pertence ao mundo dos humanos: uma escultura representando um lindo rapazinho.
9.
Condição: as princesas necessitariam de ter quinze anos.
Ação: as princesas poderiam visitar a superfície.
Grupo II
1.
a) Achas que há algum filme sobre sereias?
b) Depois do filme, ele vai crer em sereias.
2.Nesta altura do ano, os alunos fazem exames.
3. O adjetivo é «orgulhosa».
4.
- Os cientistas mergulharam até grande profundidade e estiveram sempre a observar o fundo do mar.
- As sereias partem à descoberta de navios naufragados, porque têm curiosidade de conhecer as coisas da terra.
- Elas serão corajosas no mundo dos seres humanos e viverão momentos inesquecíveis.