Este blog pertence à BE/CRE do Agrupamento de Escolas de Figueira de Castelo Rodrigo...
sábado, 31 de dezembro de 2011
sábado, 24 de dezembro de 2011
segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
Prémio Pessoa 2011
O ensaísta e filósofo português Eduardo Lourenço, nascido na vila de Almeida (São Pedro do Rio Seco), distrito da Guarda, há 88 anos e há muito radicado em França, é o vencedor do Prémio Pessoa 2011.
O galardão, no valor de 60 mil euros, é uma iniciativa do jornal Expresso que conta com o patrocínio da Caixa Geral de Depósitos e que tem como finalidade distinguir figuras de nacionalidade portuguesa «que protagonizaram uma intervenção relevante e inovadora na vida artística, literária ou científica do país».
terça-feira, 13 de dezembro de 2011
Maratona de Cartas 2011
Os casos selecionados pela Amnistia Internacional, no presente ano, são os de:
* Inés Fernández Ortega e Valentina Rosendo Cantú - México
* Residentes de Port Harcourt – Nigéria* Campo de Prisioneiros Políticos de Yodok - Coreia do Norte
* Natália Estemirova – Rússia
* Hamad al-Neyl Abu Kassawy – Arábia Saudita
Olimpíadas do Conhecimento 2012
A Universidade Fernando Pessoa vai organizar a segunda edição das Olimpíadas do Conhecimento, que se dirigem às áreas da Língua Portuguesa, da Matemática, da Biologia e do Desenho.
Esta iniciativa dirige-se aos alunos (em equipas de três) que frequentam o 12.º ano de escolaridade ou um ano pedagogicamente equivalente, em escolas do continente, das ilhas ou do estrangeiro. As provas terão lugar no dia 12 de maio de 2012, enquanto as inscrições terão de ser efetuadas até 15 de abril.
quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
Dicionário do Ebook
O Dicionário do Ebook é um minidicionário, da autoria de Carlos Pinheiro, que contém a definição de cerca de uma centena de termos relacionados com o mundo do ebook e da edição digital. Além disso, inclui a bibliografia atualizada de publicações online e gratuitas sobre ebooks.
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
NATAL / CONSUMISMO

Embora tradicionalmente seja um feriado cristão, o Natal é amplamente festejado por muitos não-cristãos, sendo que alguns dos seus costumes populares e temas alusivos têm origens pré-cristãs ou seculares. Costumes populares modernos típicos da época incluem a troca de presentes e cartões, a Ceia de Natal, músicas natalícias, festas de igreja, uma refeição especial e a exibição de decorações diferentes, incluindo presépios. Além disso, o Pai Natal é uma figura mitológica popular em muitos países, associada aos presentes para crianças.
A troca de presentes e muitos outros aspetos da festa de Natal envolvem um aumento da atividade económica entre cristãos e não cristãos. Este é um período-chave de vendas para o comércio e para as empresas. O impacto económico do Natal é um fator que tem crescido de forma constante ao longo dos últimos séculos em muitas regiões do mundo.
Desafio de novembro - Solução
Quem é Pedro Russo?
![]() |
Pedro Russo |
Pedro Russo
nasceu em Figueira de Castelo Rodrigo, distrito da Guarda, em 1977. Desde muito
cedo, a natureza que o rodeava na região fronteiriça de terras de Ribacôa fascinava-o. Uma noite, viu uma estrela cadente a percorrer o céu estrelado das
Cinco Vilas, a aldeia dos seus avós. Este momento despertou nele a curiosidade
que o haveria de levar à Astronomia.
Em 1995, mudou-se
para o Porto onde iniciou os seus estudos em Astronomia na Faculdade de Ciências
da Universidade de Porto. Desde aí, esteve envolvido em diversas associações de
promoção da Ciência, como a Associação Juvenil de Ciência (onde fez parte da
direção nacional) e do Grupo de Informação em Astronomia (do qual é sócio
fundador). A sua carreira profissional de comunicação de ciência começou na
Fundação Navegar/Centro Multimeios de Espinho, onde trabalhou na produção e
desenvolvimento de conteúdos científicos e didáticos de Astronomia para sessões
de planetário, exposições, material educativo, etc.
Fez o Mestrado em Geofísica na FCUP, na área das ciências planetárias. Posteriormente mudou-se para o Instituto Max Planck para estudar Investigação do Sistema Solar, na Alemanha, onde trabalhou (e trabalha ainda) com dados científicos da missão da Agência Espacial Europeia, Vénus Express.
Fez o Mestrado em Geofísica na FCUP, na área das ciências planetárias. Posteriormente mudou-se para o Instituto Max Planck para estudar Investigação do Sistema Solar, na Alemanha, onde trabalhou (e trabalha ainda) com dados científicos da missão da Agência Espacial Europeia, Vénus Express.
Foi coordenador global para o Ano
Internacional da Astronomia 2009.
A nível internacional colabora ativamente com diferentes organizações. É o editor da revista científica Communicating Astronomy with the Public Journal: www.capjournal.org. É autor de diversos artigos científicos na área das ciências planetárias e comunicação e educação de Astronomia, publicados nas mais conceituadas revistas científicas, como a Nature. No seu tempo livre gosta de viajar, de ler, ir ao cinema e ouvir música
A nível internacional colabora ativamente com diferentes organizações. É o editor da revista científica Communicating Astronomy with the Public Journal: www.capjournal.org. É autor de diversos artigos científicos na área das ciências planetárias e comunicação e educação de Astronomia, publicados nas mais conceituadas revistas científicas, como a Nature. No seu tempo livre gosta de viajar, de ler, ir ao cinema e ouvir música
quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
Restauração da Independência
O dia 1 de dezembro foi, até hoje, feriado nacional. Porquê? Os acontecimentos que o originaram são já tão distantes que muitas pessoas desconhecem a razão por que este feriado foi criado.
Tudo começou há muitos anos, mais concretamente em finais do século XVI, quando D. Sebastião era rei de Portugal. No dia 4 de agosto de 1578, ele combateu, à frente do exército português, em Alcácer Quibir, no norte de África, tendo sido derrotado e morto nessa batalha. Como era muito novo e não possuía descendentes, isto é, não tinha quem lhe sucedesse no trono, o reino português ficou sem rei.
Assim, quem subiu ao trono foi o seu tio-avô, o Cardeal D. Henrique, mas apenas reinou durante dois anos, pois tinha muitos opositores.
Em 1580, realizaram-se novas Cortes em Tomar e Filipe II, o monarca espanhol, foi então escolhido como novo rei de Portugal, dado que tinha direito ao trono, por ser filho da infanta D. Isabel e neto do rei português D. Manuel.
Ora, este facto, na prática, unificou as coroas portuguesa e espanhola, o que é o mesmo que dizer que Portugal deixou de ser um reino independente, situação que perdurou de 1580 a 1640 e que ficou conhecida pela designação «Domínio Filipino».
Porém, em 1640, no dia 1 de dezembro, os portugueses revoltaram-se e puseram fim ao domínio espanhol, restaurando a independência de Portugal. O escolhido para suceder a Filipe III foi D. João IV, duque de Bragança.
Foram, pois, estes os acontecimento que conduziram à comemoração do 1 de dezembro enquanto Dia da Restauração da Independência de Portugal, dado que o trono voltou a ser ocupado por um rei português.
Assim, quem subiu ao trono foi o seu tio-avô, o Cardeal D. Henrique, mas apenas reinou durante dois anos, pois tinha muitos opositores.
Em 1580, realizaram-se novas Cortes em Tomar e Filipe II, o monarca espanhol, foi então escolhido como novo rei de Portugal, dado que tinha direito ao trono, por ser filho da infanta D. Isabel e neto do rei português D. Manuel.

Porém, em 1640, no dia 1 de dezembro, os portugueses revoltaram-se e puseram fim ao domínio espanhol, restaurando a independência de Portugal. O escolhido para suceder a Filipe III foi D. João IV, duque de Bragança.
Foram, pois, estes os acontecimento que conduziram à comemoração do 1 de dezembro enquanto Dia da Restauração da Independência de Portugal, dado que o trono voltou a ser ocupado por um rei português.
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
30.11.1935 - R.I.P. Fernando Pessoa
Já não me importo
Já não me importo
Até com o que amo ou creio amar.
Sou um navio que chegou a um porto
E cujo movimento é ali estar.
Nada me resta
Do que quis ou achei.
Cheguei da festa
Como fui para lá ou ainda irei.
Indiferente
A quem sou ou suponho que mal sou,
Fito a gente
Que me rodeia e sempre rodeou,
Com um olhar
Que, sem o poder ver,
Sei que é sem ar
De olhar a valer.
E só me não cansa
O que a brisa me traz
De súbita mudança
No que nada me faz.
02/09/1935
Já não me importo
Até com o que amo ou creio amar.
Sou um navio que chegou a um porto
E cujo movimento é ali estar.
Nada me resta
Do que quis ou achei.
Cheguei da festa
Como fui para lá ou ainda irei.
Indiferente
A quem sou ou suponho que mal sou,
Fito a gente
Que me rodeia e sempre rodeou,
Com um olhar
Que, sem o poder ver,
Sei que é sem ar
De olhar a valer.
E só me não cansa
O que a brisa me traz
De súbita mudança
No que nada me faz.
02/09/1935
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terça-feira, 29 de novembro de 2011
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
Dicionário de Camões
O Dicionário Luís de Camões, o primeiro dedicado à vida e obra do poeta seiscentista, elaborado por especialistas nacionais e estrangeiros sob coordenação do professor Vítor Aguiar e Silva, chegou hoje às livrarias numa edição da Editorial Caminho.
A obra, que demorou cinco anos a editar, envolveu sessenta e nove colaboradores de diversas nacionalidades e reúne cerca de 200 artigos sobre o autor de Os Lusíadas sobre a biografia, a obra épica, lírica, dramatúrgica e epistolar, bem como sobre a sua contextualização histórico-literária, sobre os seus problemas filológicos, sobre a influência e a crítica camonianas nos diversos períodos da literatura portuguesa. Por outro lado, debruça-se sobre a receção da obra de Camões nas princiopais literaturas mundiais, desde a espanhola à brasileira e à norte-americana.
A sessão de lançamento decorrerá no próximo dia 10 de dezembro, pelas 17 horas, na sala de leitura do Centro Cultural de Belém, em Lisboa
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terça-feira, 22 de novembro de 2011
Bibliopaper 2011
A Equipa das bibliotecas escolares do Agrupamento de Escolas de Figueira de Castelo Rodrigo, com o intuito de comemorar, em outubro, o mês internacional das bibliotecas e formar os seus utilizadores, dinamizou a atividade denominada Bibliopaper. Nela participaram todas as turmas dos 5.º e 7.º anos, acompanhadas pelos docentes da área de Acompanhamento ao Estudo.
A equipa denominada R.V.L., constituída pelas alunas Raquel Martins, Rita Pacheco, Lúcia Pereira e Vera Gonçalves, do 7.º A, bem como a dos Super-Leitores, constituída pelos alunos Tiago Vicente, José Carlos Gonçalves, Paulo Gomes, Guilherme Alves e Salomé Baltazar, do 5.º C, venceram este desafio proposto pela biblioteca.
Parabéns aos vencedores! A Equipa das BE agradece a participação empenhada de todas as equipas.
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segunda-feira, 21 de novembro de 2011
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
Dia do Não Fumador
Dia do Não Fumador
17 de novembro
O tabagismo é uma toxicodependência caracterizada pela dependência física e psicológica do consumo de nicotina, substância presente no tabaco.
Os cigarros contêm cerca de 4 720 substâncias tóxicas, sendo uma delas a nicotina, responsável pela dependência.
O tabagismo é o responsável por cerca de 30% das mortes por cancro do pulmão, 25% das mortes por doenças coronárias, 85% das mortes por doença pulmonar obstrutiva crónica e 25% das mortes por AVC.
As doenças ocasionadas pelo consumo de tabaco matam 3 milhões de pessoas no mundo atualmente, com uma projeção estimada de óbitos em torno de 10 milhões até ao ano de 2020 - dos quais 7 milhões ocorrerão nos países em desenvolvimento. Pode dizer-se que o tabagismo, hoje, mata mais do que a soma das vítimas originadas pela SIDA, cocaína, heroína, álcool, suicídios e acidentes de trânsito. Por outro lado, as doenças causadas pelo tabaco são responsáveis por uma grande fatia das despesas apresentadas pelos hospitais, o que onera consideravelmente os orçamentos dos ministérios da saúde.
Neste mês propomos que seja feita uma reflexão sobre os malefícios do TABACO.
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
terça-feira, 8 de novembro de 2011
Solução do mês de outubro
Orlando Ribeiro
Orlando
Ribeiro dedicou toda a sua vida ao ensino e investigação em Geografia, e
é a justo título considerado como o renovador desta ciência em Portugal. Foi
também o geógrafo português do século XX
com mais projecção ao nível internacional. A sua vasta obra inclui não só
científicos na Geografia, mas revela também uma diversidade de interesses
intelectuais invulgares. Orlando Ribeiro licenciou-se em Geografia e História
em 1932, e veio a doutorar-se
em 1935 pela Universidade de Lisboa com a tese A
Arrábida, esboço geográfico. Entre 1937 e 1940 (durante a guerra) viveu em Paris, e trabalhou na
Sorbonne,
com Marc
Bloch, Emmanuel de Martonne e A. Demangeon. Em 1940, foi nomeado
professor da Universidade de Coimbra, mas rapidamente se
instalou em Lisboa.
Em 1943, já em Lisboa,
fundou o Centro de Estudos
Geográficos.
Da sua
intensa actividade científico-académica destaca-se Portugal, o Mediterrâneo
e o Atlântico. Em 1966,
o Centro de Estudos Geográficos começou a publicar a revista Finisterra, que foi e continua a ser a
principal publicação da Geografia portuguesa, com projecção internacional.
O interesse
intelectual de Ribeiro pela História, Antropologia e Etnografia
foi desenvolvido essencialmente enquanto discípulo de David de Melo Lopes e de Leite de Vasconcelos. Ribeiro lançou-se também
na Geologia
com Carlos Teixeira. Trabalhou
ainda com Juvenal Esteves, Barahona Fernandes e Celestino da Costa.
Obras
Escrever sem moderação
A revista Ler, a partir do próximo mês de janeiro, disponibilizará páginas em todas as edições para os melhores textos - prosa (ficção e não-ficção) e poesia -, fotografias e ilustrações produzidos por jovens entre os 15 e 25 anos, enviados exclusivamente para o e-mail revistaler15.25@gmail.com. O tema é livre e os textos não podem ultrapassar os 3 000 caracteres.
Concurso Nacional de Leitura 2012
Já estão abertas as inscrições referentes à sexta edição do Concurso Nacional de Leitura, novamente promovido pelo Plano Nacional de Leitura (PNL), em articulação com a DGLB (Direção-Geral do Livro e das Bibliotecas) e com a RBE (Rede de Bibliotecas Escolares). Tendo como principal objetivo estimular a prática da leitura entre os alunos do 3.º ciclo e do Ensino Básico e do Ensino Secundário, a iniciativa pretende avaliar a leitura de obras literárias pelos estudantes desses graus de ensino.
À semelhança de anos anteriores, o concurso decorrerá em três fases:
- 1.ª fase: Provas eliminatórias realizadas nas escolas concorrentes - de 24 de outubro de 2010 a 13 de janeiro de 2012;
- 2.ª fase: Provas distritais realizadas nas bibliotecas públicas - durante o segundo período (esta fase termina a 30 de abril de 2012);
- 3.ª fase: Final nacional - maio de 2012.
As inscrições, que se encontram abertas desde o passado dia 24 de outubro, efetuam-se obrigatoriamente através de um formulário próprio.
Para mais informações, basta aceder ao sítio do PNL.
Para mais informações, basta aceder ao sítio do PNL.
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segunda-feira, 31 de outubro de 2011
Dia Mundial da Poupança
A poupança
É bom poupar
Para um dia gastar
Quando me casar
Às compras vou andar
Para nunca me faltar
Vou ter de poupar
Dinheiro vou amealhar
Para depois esturrar
Vou poupar
Até me reformar.
Vou poupar para no inverno
Umas botas comprar.
Agora em tempo de crise
O segredo é poupar
Para que um dia mais tarde
O possamos contar.
Se o governo precisar
Às poupanças vai buscar
Se não foram as poupanças
Sem dinheiro vai ficar
Até ao fim dos meus dias
O meu lema é poupar.
Rita Pacheco e Lúcia Pereira (7.º A)
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Escrita,
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terça-feira, 25 de outubro de 2011
À quarta foi de vez: «Man Booker Prize 2011»
O escritor britânico Julian Barnes venceu, finalmente, o Man Booker Prize, com o romance The Sense of an Ending.
A obra será publicada, em breve, em Portugal pela Quetzal.
A obra será publicada, em breve, em Portugal pela Quetzal.
terça-feira, 18 de outubro de 2011
Prémio LeYa 2011
João Ricardo Pedro, escritor nascido em Lisboa há 38 anos, é o vencedor do Prémio LeYa 2011, com a obra O teu rosto será o último, no valor de 100 mil euros.
O galardão foi criado em 2008 com o objetivo de distinguir um romance inédito escrito em língua portuguesa. Os premiados nas duas primeiras edições foram o escritor brasileiro Murilo Carvalho, com o romance O Rastro do Jaguar (2008), e o moçambicano Borges Coelho, com a obra O Olho de Hertzog (2009). Em 2010, não foi atribuído em virtude de o júri ter considerado que nenhum dos romances concorrentes tinha qualidade suficiente.
O galardão foi criado em 2008 com o objetivo de distinguir um romance inédito escrito em língua portuguesa. Os premiados nas duas primeiras edições foram o escritor brasileiro Murilo Carvalho, com o romance O Rastro do Jaguar (2008), e o moçambicano Borges Coelho, com a obra O Olho de Hertzog (2009). Em 2010, não foi atribuído em virtude de o júri ter considerado que nenhum dos romances concorrentes tinha qualidade suficiente.
terça-feira, 11 de outubro de 2011
Hífen
1. Uso
O hífen é usado em:
3. Uso do hífen com prefixos
b
O hífen é usado em:
- palavras compostas que designam espécies botânicas ou zoológicas, estejam ou não ligadas por preposição ou outro elemento: couve-flor, cobra-capelo, etc.;
- palavras compostas que não possuem formas de ligação e cujos constituintes, por extenso ou reduzidos, de natureza nominal, adetival, verbal ou numeral, mantêm a autonomia fonética e conservam o seu próprio acento: azul-escuro, decreto-lei, guarda-chuva, segunda-feira, etc.;
- palavras formadas por prefixos ou falsos prefixos, quando o elemento seguinte começa por h: anti-herói;
- palavras formadas por prefixos ou falsos prefixos terminados em vogal, quando o elemento seguinte começa pela mesma vogal: anti-inflamatório, contra-ataque, micro-ondas, etc.. (constituem exceção a esta regra as palavras formadas com o prefixo co-, que se escrevem aglutinadas, mesmo quando o elemento seguinte se inicia por o: coobrigação, coocorrência, etc.;
- palavras formadas por prefixos ou falsos prefixos terminados em consoante, quando o elemento seguinte começa por uma consoante igual: inter-regional, sub-bibliotecário, super-resistente, etc. - se o elemento seguinte, porém, começa por uma consoante diferente ou por uma vogal, regra geral não se usa o hífen: supermercado, superinteressante, etc.;
- palavras formadas por prefixos acentuados graficamente, como pós-, pré- e pró-: pós-graduação, pré-escolar, etc.;
- palavras formadas pelos prefixos circum- e pan-, quando o elemento seguinte começa por h, m ou n: circum-navegação, pan-africano, pan-helénico.
2. Supressão
O hífen deixa de ser usado nos casos seguintes:
- na maioria das locuções, exceto algumas exceções estatuídas no texto do Acordo, como água-de-colónia, arco-da-velha, cor-de-rosa, mais-que-perfeito, pé-de-meia, ao deus-dará e à queima-roupa;
- nas palavras compostas em que desapareceu a noção de composição: mandachuva, paraquedas;
- nas formas monossilábicas do presente do indicativo do verbo haver seguidas da preposição de: (eu) hei de, (tu) hás de, (ele) há de, etc.;
- nas palavras formdas por prefixos ou falsos prefixos terminados em vogal, quando o elemento seguinte começa por r ou s, duplicando-se estas consoantes nesses casos: antirreflexo, ultrassecreto;
- nas palavras formadas por prefixos ou falsos prefixos terminados em vogal, quando o elemento seguinte começa por uma vogal diferente: agroindustrial, antiaéreo, autoestrada, coautor, extraescolar, infraestrutura, plurianual, etc.
3. Uso do hífen com prefixos
b
domingo, 9 de outubro de 2011
Quatro poemas de Tomas Tranströmer
HISTÓRIAS DE MARINHEIROS (1954)
Há dias de inverno sem neve em que o mar é parente
de zonas montanhosas, encolhido sob plumagem cinza,
azul só por um minuto, longas horas com ondas quais pálidos
linces, buscando em vão sustento nas pedras à beira-mar.
Em dias como estes saem do mar restos de naufrágios em busca
de seus proprietários, sentados no bulício da cidade, e afogadas
tripulações vêm a terra, mais ténues que fumo de cachimbo.
(No Norte andam os verdadeiros linces, com garras afiadas
e olhos sonhadores. No Norte, onde o dia
vive numa mina, de dia e de noite.
Ali, onde o único sobrevivente pode estar
junto ao forno da Aurora Boreal escutando
a música dos mortos de frio).
§
A ÁRVORE E A NUVEM (1962)
Uma árvore anda de aqui para ali sob a chuva,
com pressa, ante nós, derramando-se na cinza.
Leva um recado. Da chuva arranca vida
como um melro ante um jardim de fruta.
Quando a chuva cessa, detém-se a árvore.
Vislumbramo-la direita, quieta em noites claras,
à espera, como nós, do instante
em que flocos de neve floresçam no espaço.
§
DESDE A MONTANHA (1962)
Estou na montanha e vejo a enseada.
Os barcos descansam sobre a superfície do verão.
«Somos sonâmbulos. Luas vagabundas.»
Isso dizem as velas brancas.
«Deslizamos por uma casa adormecida.
Abrimos as portas lentamente.
Assomamo-nos à liberdade.»
Isso dizem as velas brancas.
Um dia vi navegar os desejos do mundo.
Todos, no mesmo rumo – uma só frota.
«Agora estamos dispersos. Séquito de ninguém.»
Isso dizem as velas brancas.
§
PÁSSAROS MATINAIS (1966)
Desperto o automóvel
que tem o pára-brisas coberto de pólen.
Coloco os óculos de sol.
O canto dos pássaros escurece.
Enquanto isso outro homem compra um diário
na estação de comboio
junto a um grande vagão de carga
completamente vermelho de ferrugem
que cintila ao sol.
Não há vazios por aqui.
Cruza o calor da primavera um corredor frio
por onde alguém entra depressa
e conta que como foi caluniado
até na Direção.
Por uma parte de trás da paisagem
chega a gralha
negra e branca. Pássaro agoirento.
E o melro que se move em todas as direções
até que tudo seja um desenho a carvão,
salvo a roupa branca na corda de estender:
um coro da Palestina:
Não há vazios por aqui.
É fantástico sentir como cresce o meu poema
enquanto me vou encolhendo
Cresce, ocupa o meu lugar.
Desloca-me.
Expulsa-me do ninho.
O poema está pronto.
Há dias de inverno sem neve em que o mar é parente
de zonas montanhosas, encolhido sob plumagem cinza,
azul só por um minuto, longas horas com ondas quais pálidos
linces, buscando em vão sustento nas pedras à beira-mar.
Em dias como estes saem do mar restos de naufrágios em busca
de seus proprietários, sentados no bulício da cidade, e afogadas
tripulações vêm a terra, mais ténues que fumo de cachimbo.
(No Norte andam os verdadeiros linces, com garras afiadas
e olhos sonhadores. No Norte, onde o dia
vive numa mina, de dia e de noite.
Ali, onde o único sobrevivente pode estar
junto ao forno da Aurora Boreal escutando
a música dos mortos de frio).
§
A ÁRVORE E A NUVEM (1962)
Uma árvore anda de aqui para ali sob a chuva,
com pressa, ante nós, derramando-se na cinza.
Leva um recado. Da chuva arranca vida
como um melro ante um jardim de fruta.
Quando a chuva cessa, detém-se a árvore.
Vislumbramo-la direita, quieta em noites claras,
à espera, como nós, do instante
em que flocos de neve floresçam no espaço.
§
DESDE A MONTANHA (1962)
Estou na montanha e vejo a enseada.
Os barcos descansam sobre a superfície do verão.
«Somos sonâmbulos. Luas vagabundas.»
Isso dizem as velas brancas.
«Deslizamos por uma casa adormecida.
Abrimos as portas lentamente.
Assomamo-nos à liberdade.»
Isso dizem as velas brancas.
Um dia vi navegar os desejos do mundo.
Todos, no mesmo rumo – uma só frota.
«Agora estamos dispersos. Séquito de ninguém.»
Isso dizem as velas brancas.
§
PÁSSAROS MATINAIS (1966)
Desperto o automóvel
que tem o pára-brisas coberto de pólen.
Coloco os óculos de sol.
O canto dos pássaros escurece.
Enquanto isso outro homem compra um diário
na estação de comboio
junto a um grande vagão de carga
completamente vermelho de ferrugem
que cintila ao sol.
Não há vazios por aqui.
Cruza o calor da primavera um corredor frio
por onde alguém entra depressa
e conta que como foi caluniado
até na Direção.
Por uma parte de trás da paisagem
chega a gralha
negra e branca. Pássaro agoirento.
E o melro que se move em todas as direções
até que tudo seja um desenho a carvão,
salvo a roupa branca na corda de estender:
um coro da Palestina:
Não há vazios por aqui.
É fantástico sentir como cresce o meu poema
enquanto me vou encolhendo
Cresce, ocupa o meu lugar.
Desloca-me.
Expulsa-me do ninho.
O poema está pronto.
sábado, 8 de outubro de 2011
"Lisboa"
No bairro de Alfama os elétricos amarelos cantavam nas calçadas íngremes.
Havia lá duas cadeias. Uma delas era para os ladrões.
Eles acenavam através das grades.
Gritavam que lhes tirassem o retrato.
"Mas aqui", disse o condutor e riu à socapa como se cortado ao meio,
"aqui estão os políticos". Eu vi a fachada, a fachada, a fachada
e lá no cimo um homem à janela
tinha um óculo e olhava para o mar.
Roupa branca no azul. Os muros quentes
As moscas liam cartas microscópicas.
Seis anos mais tarde, perguntei a uma dama de Lisboa:
"Será verdade ou só um sonho meu?"
21 Poetas Suecos, Vega, 1981
quinta-feira, 6 de outubro de 2011
Prémio Nobel 2011
O poeta sueco Tomas Tranströmer é o Prémio Nobel da Literatura de 2011.
Psicólogo e tradutor, Tranströmer nasceu em Estocolmo a 15 de abril de 1931. Traduzido em mais de trinta línguas, foi acometido por um AVC em 1990 que o deixou afásico e hemiplégico, o que não impediu que prosseguisse a sua carreira, tendo publicado três obras após o incidente.
O Nobel da Literatura deste ano tem uma valor acrescido, decorrente do facto de a poesia não ser contemplada com o galardão máximo desde o já distante ano de 1996.
Dentre as razões que a Academia sueca aduziu para justificar a atribuição do prémio, destacam-se as «suas imagens translúcidas e condensadas», através das quais o poeta dá «um novo sentido à realidade».
Psicólogo e tradutor, Tranströmer nasceu em Estocolmo a 15 de abril de 1931. Traduzido em mais de trinta línguas, foi acometido por um AVC em 1990 que o deixou afásico e hemiplégico, o que não impediu que prosseguisse a sua carreira, tendo publicado três obras após o incidente.
O Nobel da Literatura deste ano tem uma valor acrescido, decorrente do facto de a poesia não ser contemplada com o galardão máximo desde o já distante ano de 1996.
Dentre as razões que a Academia sueca aduziu para justificar a atribuição do prémio, destacam-se as «suas imagens translúcidas e condensadas», através das quais o poeta dá «um novo sentido à realidade».
quarta-feira, 5 de outubro de 2011
A imagem da República
A imagem da República foi adotada como seu símbolo na sequência da implantação do novo regime, a 5 de Outubro de 1910.
A imagem foi representada de várias formas, seguindo o modelo genérico da Liberdade de Eugéne Delacroix, ganhando individualidade através das cores vermelha e verde das suas roupas, correspondendo às cores da nova bandeira nacional.
O trabalho seguinte, realizado por alunos, desvenda o significado da imagem.
terça-feira, 4 de outubro de 2011
Dia da Poupança
Dia da Poupança
(31 de Outubro)
É importante não gastarmos todo o dinheiro que nos dão, porque um dia podemos precisar dele para comprar algo de que gostemos muito. Se aprendermos a poupar, teremos sempre dinheiro disponível para as nossas coisas.
Podemos arranjar um mealheiro e juntar todo o dinheiro que não gastamos e que nos dão. Quando estiver cheio, veremos que conseguimos guardar muito dinheiro.
Depois podemos pedir aos nossos pais que abram uma conta para nós num banco, onde o nosso dinheiro vai ficar guardado até o podermos ou querermos gastar.
Mas poupar não se refere apenas ao dinheiro que juntamos. Refere-se também ao facto de não gastarmos inutilmente os recursos.
Depois podemos pedir aos nossos pais que abram uma conta para nós num banco, onde o nosso dinheiro vai ficar guardado até o podermos ou querermos gastar.
Mas poupar não se refere apenas ao dinheiro que juntamos. Refere-se também ao facto de não gastarmos inutilmente os recursos.
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Provérbios populares
- “Grão a grão enche a galinha o papo.”
- “Quem come e não conta, errada lhe vai a conta.”
- "No poupar é que está o ganho."
- "Poupa nos tostões, terás milhões."
- "O dinheiro é como o tempo: não o percam e chegará."
sexta-feira, 30 de setembro de 2011
"Pangeia, Sala do Exame Privado e a Tacanhez de um Tempo!"
«A Âncora Editora, a Câmara Municipal da Guarda e o Centro de Estudos Ibéricos (CEI) têm o prazer de convidar V. Ex.ª para a sessão de apresentação do livro Pangeia, Sala do Exame Privado e a Tacanhez de um Tempo!, de Jaime Alberto do Couto Ferreira.
O evento terá início com a inauguração da exposição «Espécimes de Divodignos», de Jaime, e com a leitura de excertos da obra pelo Dr. Américo Rodrigues. O livro será apresentado por Dr. António José Dias de Almeida, Dr. José Manuel Mota da Romana e Dr. José Vitória.
A sessão terá lugar no próximo dia 4 de Outubro, terça-feira, pelas 18:00 horas, na Sala Tempo e Poesia, Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço, Rua Soeiro Viegas, n.º 10, Guarda.»
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
terça-feira, 27 de setembro de 2011
Acentuação
1. Supressão do acento
O acento é suprimido nos seguintes casos:
. palavras graves com ditongo tónico ói (ói > oi):
- bóia > boia
- heróico > heroico
. formas verbais graves terminadas em -êem da 3.ª pessoa do plural do
presente do indicativo ou do conjuntivo (êem > eem):
- crêem > creem
- vêem > veem
- lêem > leem
. formas verbais dos verbos arguir e redarguir com acento agudo no u
tónico no presente do indicatrivo e do conjuntivo (ú > u):
- argúis > arguis
- argúem > arguem
2. Acento diferencial
4. Trema
O trema continua a ser usado em palavras de origem estrangeira e suas derivadas:
- naïf;
- Michaëlis;
- Müller;
- mülleriano.
O acento é suprimido nos seguintes casos:
. palavras graves com ditongo tónico ói (ói > oi):
- bóia > boia
- heróico > heroico
. formas verbais graves terminadas em -êem da 3.ª pessoa do plural do
presente do indicativo ou do conjuntivo (êem > eem):
- crêem > creem
- vêem > veem
- lêem > leem
. formas verbais dos verbos arguir e redarguir com acento agudo no u
tónico no presente do indicatrivo e do conjuntivo (ú > u):
- argúis > arguis
- argúem > arguem
2. Acento diferencial
Os acentos agudos ou circunflexos deixam de ser usados para diferenciar palavras graves homógrafas. A distinção passara a ser estabelecida pelo contexto em que são usadas.
. pára (verbo parar) > para
para (preposição)
. péla (verbo pelar) > pela
pela (preposição)
. pélo (verbo pelar) > pelo
pêlo (nome) > pelo
pelo (contração da preposição por com o artigo o)
. pólo (nome) > polo
polo (contração)
. pêra (nome) > pera
pera (preposição)
. pêro (nome) > pero
pero (conjunção)
Existem duas exceções a esta regra:
. pôr (infinitivo) mantém o acento para se distinguir da preposição por;
. pôde (3.ª pessoa do singular do pretérito perfeito do indicativo) que
para se diferenciar da forma pode (3.ª pessoa do singular do presente
do indicativo.
3. Uso facultativo do acento
O Acordo Ortográfico estabelece diversos casos de dupla acentuação:
- formas verbais terminadas em -ámos da 1.ª pessoa do plural do pretérito perfeito do indicativo dos verbos da 1.ª conjugação: (nós) cantámos ou contamos;
- forma verbal grave da 1.ª pessoa do plural do presente do conjuntivo do verbo dar: dêmos ou demos;
- nome feminino forma com sentido de molde ou recipiente: forma ou fôrma;
- verbos terminados em -guar, -quar ou -quir apresentam dupla grafia: o ú tónico sem acento gráfico ou as vogais tónicas a e i do radical acentuadas tónica e graficamente: averiguo ou averíguo.
4. Trema
O trema continua a ser usado em palavras de origem estrangeira e suas derivadas:
- naïf;
- Michaëlis;
- Müller;
- mülleriano.
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