Vai-se esgotando a taça do festim.
Sorvo a sorvo, no espelho do cristal
Fica apenas a baba natural,
O melaço do fim.
Ah, não haver coragem verdadeira
De se quebrar o copo antes da hora
Em que se acaba o vinho, e a bebedeira
De repente melhora!
Miguel Torga, S. Martinho de Anta, 1 de janeiro de 1949
Sorvo a sorvo, no espelho do cristal
Fica apenas a baba natural,
O melaço do fim.
Ah, não haver coragem verdadeira
De se quebrar o copo antes da hora
Em que se acaba o vinho, e a bebedeira
De repente melhora!
Miguel Torga, S. Martinho de Anta, 1 de janeiro de 1949
sábias palavras
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