Mario Vargas Llosa retrata a sociedade atual como a sociedade do espetáculo, da frivolidade e da banalização, retrato a que não escapa a cultura, a qual, em lugar de responder às grandes questões que "perseguem" a humanidade, contribui fortemente para este panorama pelo facto de privilegiar essencialmente a feição lúdica da produção artística e cultural.
Neste contexto, o escritor critica a falta de ação dos intelectuais, principalmente os literatos, por já não acreditarem que a Literatura seja uma "arma" de denúncia e discussão das grandes questões do seu tempo.
Em suma, A Civilização do Espetáculo debruça-se sobre esta temática, sobre o papel do escritor nos dias de hoje, sobre a omissão dos intelectuais e a banalização da cultura.
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