Este
livro fala sobre um senhor chamado Álvaro Silvestre, que quer fazer uma
confissão acerca dos roubos que teria feito ao seu irmão. Mas a sua mulher, Maria dos Prazeres, impede que tal aconteça. No
caminho de regresso a casa, D. Maria sente-se orgulhosa pela sua atitude e, no
seu íntimo, atraída pelo cocheiro, o que a faz lembrar-se da sua família
fidalga que, sem posses e na miséria, a sujeitara a tal casamento com Álvaro
Silvestre, um burguês endinheirado. Já durante o jantar, D. Maria interroga o
marido sobre o motivo da ida à redação do jornal e, após obter uma resposta
vaga, esquece o assunto para receber as visitas que haviam chegado para o serão
do costume. A conversa entre o casal, D. Violante, o padre Abel, D. Cláudia e o
Dr. Neto sobre a vida e a morte e a incapacidade dos homens face à morte acaba
por fazer com que Álvaro, já embriagado, veja todas as visitas e a própria
mulher a arder no inferno. As visitas decidem abandonar a residência dos
Silvestres e, na calma aparente, Álvaro relê a carta do seu irmão que o
informava da sua chegada em breve.
Terminada a leitura, devido à bebedeira, altera o seu comportamento, destruindo
tudo o que encontra pelo seu caminho e gritando com a mulher, e vê-se
obrigado a dormir fora do seu quatro por imposição dela. Quando começa a
raiar o sol, Álvaro levanta-se e vai passear, acabando por descobrir que
Jacinto (o cocheiro) e Clara (a filha de António, um oleiro cego) são amantes
e que a sua mulher D. Maria se sente atraída por Jacinto, ao ouvir uma conversa
entre ambos. Decide, então, denunciar o caso ao oleiro, que juntamente com
Marcelo (seu servente e a quem oferece a sua filha) liquida Jacinto à noite,
quando este passa pela azinhaga, e acaba por lançá-lo ao mar. Não obstante, são
ambos descobertos por Clara e, posteriormente, condenados pelo crime. Mais
tarde, há outro serão na casa dos Silvestres, onde a companhia do costume
comenta o sentimento de culpa de Álvaro e as situações recentes. No dia
seguinte, depois da morte de Jacinto, Clara suicida-se num poço e nem o Dr.
Neto a consegue salvar.
Eu
gostei de ler este livro porque é engraçado e só no final é que fala da abelha
que foi atingida por uma gota de chuva. Esta história é engraçada por causa do
seu desenlace, pois nele acontecem algumas “peripécias”, como, por exemplo, quando
o pai de Clara e Marcelo vão matar o cocheiro. E também pelo facto de Álvaro
Silvestre ter saído impune, pois, ironicamente, foi ele o causador de toda aquela
confusão.
Vanessa Martins, 10.º A
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