terça-feira, 29 de maio de 2012

Livro favorito: "Uma Abelha na Chuva"


O livro que mais gostei de ler foi Uma abelha na chuva.

Este livro fala sobre um senhor chamado Álvaro Silvestre, que quer fazer uma confissão acerca dos roubos que teria feito ao seu irmão. Mas a sua mulher, Maria dos Prazeres, impede que tal aconteça. No caminho de regresso a casa, D. Maria sente-se orgulhosa pela sua atitude e, no seu íntimo, atraída pelo cocheiro, o que a faz lembrar-se da sua família fidalga que, sem posses e na miséria, a sujeitara a tal casamento com Álvaro Silvestre, um burguês endinheirado. Já durante o jantar, D. Maria interroga o marido sobre o motivo da ida à redação do jornal e, após obter uma resposta vaga, esquece o assunto para receber as visitas que haviam chegado para o serão do costume. A conversa entre o casal, D. Violante, o padre Abel, D. Cláudia e o Dr. Neto sobre a vida e a morte e a incapacidade dos homens face à morte acaba por fazer com que Álvaro, já embriagado, veja todas as visitas e a própria mulher a arder no inferno. As visitas decidem abandonar a residência dos Silvestres e, na calma aparente, Álvaro relê a carta do seu irmão que o informava da sua chegada em breve.

Terminada a leitura, devido à bebedeira, altera o seu comportamento, destruindo tudo o que encontra pelo seu caminho e gritando com a mulher, e vê-se obrigado a dormir fora do seu quatro por imposição dela. Quando começa a raiar o sol, Álvaro levanta-se e vai passear, acabando por descobrir que Jacinto (o cocheiro) e Clara (a filha de António, um oleiro cego) são amantes e que a sua mulher D. Maria se sente atraída por Jacinto, ao ouvir uma conversa entre ambos. Decide, então, denunciar o caso ao oleiro, que juntamente com Marcelo (seu servente e a quem oferece a sua filha) liquida Jacinto à noite, quando este passa pela azinhaga, e acaba por lançá-lo ao mar. Não obstante, são ambos descobertos por Clara e, posteriormente, condenados pelo crime. Mais tarde, há outro serão na casa dos Silvestres, onde a companhia do costume comenta o sentimento de culpa de Álvaro e as situações recentes. No dia seguinte, depois da morte de Jacinto, Clara suicida-se num poço e nem o Dr. Neto a consegue salvar.
          Eu gostei de ler este livro porque é engraçado e só no final é que fala da abelha que foi atingida por uma gota de chuva. Esta história é engraçada por causa do seu desenlace, pois nele acontecem algumas “peripécias”, como, por exemplo, quando o pai de Clara e Marcelo vão matar o cocheiro. E também pelo facto de Álvaro Silvestre ter saído impune, pois, ironicamente, foi ele o causador de toda aquela confusão.

Vanessa Martins, 10.º A

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