"A segurança de Portugal, como de outros países europeus, passa por um entendimento internacional sobre as «dívidas soberanas». Caso contrário assistiremos ao desmantelamento dos serviços públicos do Estado deste a Península Ibérica à Península Balcânica [...]. O maior perigo que espreita a República Portuguesa é mesmo o da alienação da sua vontade de participar, no exato momento em que os mecanismos próprios do sistema financeiro mundial e do funcionamento atual da UE tendem a anular os interesses de países como Portugal. Ora, a sociedade portuguesa só pode vencer esse desafio com uma política externa própria e ativa. E sem novas ilusões sobre qualquer Mapa Cor-de-Rosa que o prolongamento das dificuldades tem tendência a suscitar."
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