Este blog pertence à BE/CRE do Agrupamento de Escolas de Figueira de Castelo Rodrigo...
sexta-feira, 31 de dezembro de 2010
segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
Sexo pr'ó menino e pr'á menina
«Sexualidade, o amor, os afectos, sentimentos e desejos estarão até Agosto de 2011 em evidência numa vertente educativa. "Sexo e então?" é o nome da exposição que agora chega a Portugal.»
Desde o típico de onde vêm os bebés, passando para uma versão mais adolescente em que outras dúvidas surgem, culminando na fase do namoro e do sexo, os pais vão arranjando as melhores técnicas para explicar algo que lhes custa ao perceberem que também os filhos se preparam para ser adultos.
Neste contexto e com uma abordagem leve mas esclarecedora, a exposição "Sexo e então?" no Pavilhão do Conhecimento, em Lisboa, promete dar respostas e ensinamentos para a vida.
Ao entrar na exposição o som de fundo é o tema "Paixão" dos Heróis do Mar, nada mais adequado para os visitantes alvo, pré-adolescentes entre os 9 e os 14 anos, que, depois de passar por uma entrada em forma de coração, encontrarão um ambiente divertido e de humor, colorido e com muita informação útil que apelará à reflexão.
Os sentimentos, desejos, afectos, mas sobretudo a descoberta da sexualidade serão explorados numa versão didáctica.
O acompanhamento de monitores, a existência de jogos interactivos, vídeos e questões bem respondidas serão o apelo para jovens que poderão descobrir o que é "estar apaixonado", "como beijar na boca", "porque o amor é difícil" ou mesmo "como é o rapaz / rapariga dos seus sonhos" ou "truques infalíveis para o engate".
Na zona dedicada à puberdade, os jovens poderão ainda perceber as mudanças corporais e de voz que estão ou irão sofrer e saber "como se faz sexo", "como se fazem os bebés" e "o que é a pílula", entre outros temas que juntam uma imensidão de factos científicos a nível cerebral, hormonal e sentimental. Os heróis desta banda desenhada são o Titeuf e a Nadia, jovens que se confrontam com o tema do sexo no livro Le guide du zizi sexuel.
Esta exposição ficará no pavilhão do conhecimento até Agosto de 2011 e surge de uma parceria com o organismo francês UniverScience.
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sexta-feira, 24 de dezembro de 2010
quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
Concursos do Plano Nacional de Leitura
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domingo, 19 de dezembro de 2010
Acordo Ortográfico
O Governo português, após reunião do Conselho de Ministros, estabeleceu um conjunto de passos e de datas a que deve obedecer a aplicação do novo Acordo Ortográfico e que podem ser consultados no seguinte endereço: http://www.portaldalinguaportuguesa.org/.
No que mais directamente interessa às escolas, foi consagrado o ano lectivo de 2011-2012 para a introdução do AO no currículo dos alunos, em simultâneo com a introdução dos novos programas de Português do ensino básico.
Na mesma resolução do Conselho de Ministros, foi adoptado o Vocabulário Ortográfico do Português, produzido em consonância com o AO e foi definido o programa Lince como a ferramenta de conversão ortográfica de texto para a nova grafia. Ambas as ferramentas, desenvolvidas pelo Instituto de Linguística Teórica e Computacional, estão disponíveis on-line no Portal da Língua Portuguesa.
Semana da Leitura 2011
A Semana da Leitura 2011 vai decorrer entre os dias 21 e 25 de Março e terá como tema a relação entre a leitura, a energia e a floresta, conjugando a actividade com a comemoração do Ano Internacional da Floresta. No sítio do Plano Nacional de Leitura, podemos encontrar toda a informação sobre a iniciativa, nomeadamente um conjunto de motes que servirão de base ao trabalho a desenvolver entre os professores e os alunos.
À semelhança de anos anteriores, o PNL promove também um concurso de cartazes, ao qual poderão concorrer os alunos de todos os níveis de ensino.
A iniciativa, tendo em conta a temática seleccionada e os moldes em que foi concebida, desloca a leitura do âmbito da literatura para outros terrenos, convocando outros actores que não exclusivamente o professor de Português para a participação. Estamos, assim, perante uma extraordinária oportunidade para desenvolver um trabalho articulado e cooperativo entre diversas áreas do saber escolar, ou seja, entre professores de diversas áreas do(s) currículo(s).
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sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
Concurso Nacional de Leitura
Tendo em conta a necessidade de promoção da leitura nas escolas, o Plano Nacional de Leitura – em articulação com a RTP, com a DGLB/Direcção Geral do Livro e das Bibliotecas e com a rede das Bibliotecas Escolares – promove, no ano lectivo de 2010/2011, o Concurso Nacional de Leitura, ao qual o Agrupamento de Escolas de Figueira de Castelo Rodrigo se associou pelo segundo ano consecutivo, com o objectivo de estimular a prática da leitura entre os alunos.
Este Concurso é constituído por três fases: a de escola, a distrital e a nacional. A primeira decorrerá no nosso Agrupamento no dia cinco de Janeiro de 2011, pelas 14, 30 horas, no Auditório. Os alunos do terceiro ciclo inscritos terão de ler o conto "Vicente", de Miguel Torga, e a obra O Principezinho, de Antoine de Saint-Exupéry. Já os do Secundário debruçar-se-ão sobre conto "O Moinho", de Eça de Queirós, e Crónica de Uma Morte Anunciada, de Gabriel Garcia Marquez. A selecção dos alunos será efectuada, mediante uma Prova Escrita que pretende aferir a leitura das obras e de uma Prova Oral que se concretiza na leitura de um parágrafo de uma das obras a seleccionar pelos participantes.
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terça-feira, 14 de dezembro de 2010
Mario Vargas Llosa e o futebol
Mario Vargas Llosa, recentemente galardoado com o Prémio Nobel da Literatura, dá o pontapé de saída do recente desafio entre o Real Madrid (de que é adepto, dado viver na capital espanhola parte do ano) e o Valencia e pronuncia-se sobre o futebol e a literatura, referindo-se, en passant, a Cristiano Ronaldo.
sábado, 11 de dezembro de 2010
Bibliopaper (2010)
No mês de Novembro, a Equipa da BE da Escola Secundária levou a cabo um bibliopaper que envolveu todas as turmas do sétimo ano de escolaridade.
Esta actividade realizou-se em estreita colaboração com os docentes da área curricular não disciplinar de Estudo Acompanhado e teve como objectivos contribuir para a formação geral dos utilizadores da BE, estabelecer regras de utilização da BE e conhecer os seus espaços, divulgar os recursos existentes e as várias actividades a promover ao longo do ano lectivo.
Após uma breve apresentação da BE, os discentes arregaçaram as mangas e procuraram as soluções entre o fundo documental disponibilizado.
Parabéns à equipa Os Aventureiros, constituída pelos alunos do sétimo D - Margarida Silva, Catarina Santos, César Silva e Bruna Sampaio -, os vencedores da actividade.
Esta actividade realizou-se em estreita colaboração com os docentes da área curricular não disciplinar de Estudo Acompanhado e teve como objectivos contribuir para a formação geral dos utilizadores da BE, estabelecer regras de utilização da BE e conhecer os seus espaços, divulgar os recursos existentes e as várias actividades a promover ao longo do ano lectivo.
Após uma breve apresentação da BE, os discentes arregaçaram as mangas e procuraram as soluções entre o fundo documental disponibilizado.
Parabéns à equipa Os Aventureiros, constituída pelos alunos do sétimo D - Margarida Silva, Catarina Santos, César Silva e Bruna Sampaio -, os vencedores da actividade.
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quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
Da Vinci (re)descoberto
A biblioteca Demy de Nantes revelou um manuscrito desconhecido de Leonardo da Vinci sobre o voo dos pássaros, escrito no início do século XVI (c. 1504), data que coincide com o início do trabalho em torno do famoso quadro Monalisa. Na verdade, a obra é constituída por um conjunto de notas sobre o ar e o vento, relacionadas com o estudo sobre o voo das aves. A descoberta ficou a dever-se a um jornalista do Presse Ocean, após a leitura de uma biografia de Da Vinci.
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
A Árvore Livreira
No dia 22 de Novembro, pelas 10 horas, deslocámo-nos à Casa da Cultura. Aí, ouvimos a história do Romance da Raposa, de Aquilino Ribeiro, contada por duas pessoas que representavam várias personagens.
O cenário era composto por uma árvore livreira, em torno da qual era contada a história.
Interagimos com este Romance da Raposa na qualidade de juízes, para julgarmos a raposa, o lobo e o texugo, personagens intervenientes na história.
Numa determinada altura, nós continuámos a construir a história dando-lhe o fim que quisemos, fim esse que o senhor ilustrou em banda desenhada, que trouxemos e pintámos, em grupo, na sala de aula. E ainda para «Plantar Portugal», colaborámos na plantação de uma árvore no jardim.
Gostámos muito desta actividade, pois tivemos oportunidade de participar na história e de aprender mais para além das paredes da sala de aula.
Texto colectivo (sala 7, 4.º ano)
Passado a computador por João Pedro
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Ateliê de leitura: «A Salta-Pocinhas»

Foi uma tarde muito animada, pois as crianças foram transportadas para o mundo da fantasia e interagiram na história, dando-lhe o final que entenderam.
A professora: Amélia Brito
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sexta-feira, 26 de novembro de 2010
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
Fórum de discussão: O RACISMO
Neste mês, propomos que seja feita uma reflexão sobre o RACISMO.
Deixa-nos a tua opinião sobre este tema neste post.
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
terça-feira, 23 de novembro de 2010
Acordo entre Google e Hachette Livre
Procurando dar seguimento ao projecto de constituição de uma biblioteca mundial (para a qual existe um link na coluna esquerda do nosso blogue), o Google e a Hachette Livre, a maior editora francesa no campo do livro, chegaram a acordo no sentido de procederem à digitalização e posterior disponibilização on-line de um vasto conjunto de cerca de 50 mil obras já esgotadas.
Deste modo, os leitores mundiais passarão a poder ler e / ou adquirir, via plataforma Google Books, os referidos títulos.
sábado, 20 de novembro de 2010
Leon Tolstói
Leon Tolstói faleceu há cem anos (09/04/1828 - 20/11/1910), com a idade de 82. Aqui postamos um vídeo (Leo Tolstoi - The Last Years) referente ao seu octogésimo aniversário com imagens raras do escritor.
Os seus últimos anos e dias, agonizantes pela pneumonia que o vitimou, foram seguidos em todo o mundo. Para tal, foi instalada uma linha de telégrafo em Astapovo para transmitir notícias acerca do seu estado de saúde. Porém, no seu leito de morte, Tolstói estava pouco consciente de toda esta agitação.
Nove dias antes, o escritor tinha abandonado a sua propriedade em Yasnaya Polyana, em segredo, antes do amanhecer, acompanhado pelo seu médico pessoal. A ideia de sair de casa já o tinha acometido em diversas ocasiões e, finalmente, tinha decido romper com a sua vida familiar, com a discussão acerca da sua herança literária, com as batalhas constantes entre a sua esposa e o seu secretário. Na noite da sua fuga, escreveu que estava a fazer o que as pessoas da sua idade faziam: abandonar a vida mundana para passar os últimos dias só e em sossego.
A caminho da estação de comboios, parou no convento de Shemardino para visitar a sua irmã. Passou essa noite num hotel junto ao mosteiro e partiu por volta das quatro da madrugada em direcção ao sul. No entanto, não foi muito longe dada a febre elevada com que chegou a Astapovo.
A sua fuga de Yasnaya Polyana inspirou os seus contemporâneos, pois foi vista como um abandono consciente dos constrangimentos da vida, como o remover das últimas barreiras entre o escritor e Deus. Ivan Brunin, um autor russo que obteria o Prémio Nobel da Literatura em 1933, escreveu The Release of Tolstoy, um belíssimo retrato dos seus últimos dias.
Em suma, a morte do escritor tornou-se um acontecimento monumental, sobretudo no seu país natal, com escritores, artistas, seguidores e camponeses a afluírem em massa ao seu funeral e com os comboios entre Moscovo e Yasnaya Polyana, para onde o seu corpo foi transferido após a morte, a estarem cheios, tendo o governo russo proibido o recrutamento de comboios extraordinários.
Curiosamente (ou talvez não), o centenário do seu passamento não está a ser muito celebrado na Rússia, provavelmente porque o escritor se opôs ferozmente à violência do Estado, porque considerava a união entre o Estado e a Igreja uma blasfémia, porque denunciou o falso patriotismo e porque escreveu a Alexandre III rogando-lhe que perdoasse os assassinos do seu pai.
Nove dias antes, o escritor tinha abandonado a sua propriedade em Yasnaya Polyana, em segredo, antes do amanhecer, acompanhado pelo seu médico pessoal. A ideia de sair de casa já o tinha acometido em diversas ocasiões e, finalmente, tinha decido romper com a sua vida familiar, com a discussão acerca da sua herança literária, com as batalhas constantes entre a sua esposa e o seu secretário. Na noite da sua fuga, escreveu que estava a fazer o que as pessoas da sua idade faziam: abandonar a vida mundana para passar os últimos dias só e em sossego.
A caminho da estação de comboios, parou no convento de Shemardino para visitar a sua irmã. Passou essa noite num hotel junto ao mosteiro e partiu por volta das quatro da madrugada em direcção ao sul. No entanto, não foi muito longe dada a febre elevada com que chegou a Astapovo.
A sua fuga de Yasnaya Polyana inspirou os seus contemporâneos, pois foi vista como um abandono consciente dos constrangimentos da vida, como o remover das últimas barreiras entre o escritor e Deus. Ivan Brunin, um autor russo que obteria o Prémio Nobel da Literatura em 1933, escreveu The Release of Tolstoy, um belíssimo retrato dos seus últimos dias.
Em suma, a morte do escritor tornou-se um acontecimento monumental, sobretudo no seu país natal, com escritores, artistas, seguidores e camponeses a afluírem em massa ao seu funeral e com os comboios entre Moscovo e Yasnaya Polyana, para onde o seu corpo foi transferido após a morte, a estarem cheios, tendo o governo russo proibido o recrutamento de comboios extraordinários.
Curiosamente (ou talvez não), o centenário do seu passamento não está a ser muito celebrado na Rússia, provavelmente porque o escritor se opôs ferozmente à violência do Estado, porque considerava a união entre o Estado e a Igreja uma blasfémia, porque denunciou o falso patriotismo e porque escreveu a Alexandre III rogando-lhe que perdoasse os assassinos do seu pai.
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
terça-feira, 16 de novembro de 2010
José Saramago - Aniversário
José Saramago, o único Prémio Nobel da literatura portuguesa (1998), nasceu em 16 de Novembro de 1922, na localidade de Azinhaga, concelho da Golegã, o que significa que completaria hoje 88 anos, caso a morte não o tivesse surpreendido no passado dia 18 de Junho do presente ano.
A sua obra vasta, ainda que iniciada «a sério» já numa idade avançada, contempla um apreciável conjunto de títulos significativos, desde Memorial do Convento (que faz parte dos copora textuais do ensino secundário) até A Viagem do Elefante, passando por Levantado do Chão, O Ano da Morte de Ricardo Reis, O Evangelho segundo Jesus Cristo, Ensaio sobre a Cegueira e Todos os Nomes, entre muitos outros.
Uma das suas facetas mais desconhecidas diz respeito à abordagem que fez da literatura infanto-juvenil, concretamente em 2001, com a obra A Maior Flor do Mundo, redigida em parceria com o ilustrador João Caetano, que foi contemplada com o Prémio Nacional de Ilustração e, posteriormente, conheceu uma versão animada que aqui deixamos.
sábado, 13 de novembro de 2010
António Barreto à revista «Ler»
O jornalista Carlos Vaz Marques entrevistou o sociólogo António Barreto para a revista Ler. O título do texto é elucidativo: «O Magalhães é o maior Assassino da Leitura em Portugal».
Transcrevemos aqui a parte final da entrevista, precisamente no ponto em que reflecte sobre o papel da escola na promoção da leitura e se refere, em termos arrasadores, ao Magalhães:
Carlos Vaz Marques: Que papel tem, em tudo isto, a escola?
António Barreto: A escola foi uma ajuda muito madrasta da leitura, em Portugal. Não esteja à espera de um discurso nostálgico a elogiar o tempo da minha juventude porque eu vou dizer-lhe o contrário. Se não fosse a minha família – o meu pai, a minha mãe, as minhas tias, os meus avós – e se não fosse um ou dois professores cujos nomes mais de 50 anos depois eu recordo, a escola não me tinha ajudado. A escola do meu tempo não incitava à leitura. Os que gostavam de ler era por outras razões, não era por causa da escola.
E a escola de hoje?
Passaram 50 anos e, por razões diferentes, a escola hoje destrói a leitura. Seja com a análise estruturalista e linguística dos textos, seja pela ideia de que a escola tem de ser mais a acção e tem de ser mais projecto e mais mil coisas que fazem a nova escola. A leitura na escola é a última das preocupações.
Sendo a Internet uma ameaça à leitura, como diz, o esforço para criar uma literacia computacional desde cedo será um erro?
A literacia computacional não é um erro. Eu tive que aprender, já tarde. De facto, o computador, a informática, a Internet podem transformar-se num instrumento de trabalho, de conhecimento e de comunicação importantes. Acho que todas as pessoas devem aprender a usar essas coisas.
Pergunto-lhe isto porque o Governo aposta, com o Magalhães, em criar essa literacia desde cedo.
Da maneira como o Governo aposta na informática, sem qualquer espécie de visão crítica das coisas, se gastasse um quinto do que gasta, em tempo e em recursos, com a leitura, talvez houvesse, em Portugal um bocadinho mais de progresso. O Magalhães, nesse sentido, é o maior assassino da leitura em Portugal. Chegou-se ao ponto de criticar aquilo a que chamaram «cultura livresca». O que é terrível. É a condenação do livro. Quando o livro é a melhor maneira de transmitir cultura. Ainda é a melhor maneira. A coroa de todo este novo aparelho ideológico que está a governar a escola portuguesa – e noutras partes do mundo – é o Magalhães. Ele foi transformado numa espécie de bezerro de ouro da nova ciência e de uma nova cultura, que, em certo sentido, é a destruição da leitura.
Se tivesse a seu cargo um jovem a quem quisesse estimular para a leitura, o que é que lhe ocorre como estratégia para obter esse resultado?
Adequar o tipo de livro à pessoa em causa. Depois, pôr de parte, até muito tarde, tudo o que é instrumento, estrutura, forma. Tudo isso eu punha em milésimo lugar. No essencial, chamar-lhe a atenção para o sentido, para a narrativa, para a história. É como com o amor – ou o sexo, para ser mais bruto e cru: você sabe que os sentimentos amorosos e sexuais têm, algures, uma componente bioquímica. São uns produtos que se chamam feromonas ou lá o que é que desencadeiam umas operações no cérebro, no hipólamo, no sistema nervoso, mas não é isso que faz o amor.
Nessas ocasiões não se fala de química.
Você não diz a ninguém: as minhas feromonas e as tuas... Não é isso que conta. O que conta é o sentimento, o ver, o beijar. Isso é que conta. É isso que se dever ir buscar à literatura, não a química. .
Sendo a Internet uma ameaça à leitura, como diz, o esforço para criar uma literacia computacional desde cedo será um erro?
A literacia computacional não é um erro. Eu tive que aprender, já tarde. De facto, o computador, a informática, a Internet podem transformar-se num instrumento de trabalho, de conhecimento e de comunicação importantes. Acho que todas as pessoas devem aprender a usar essas coisas.
Pergunto-lhe isto porque o Governo aposta, com o Magalhães, em criar essa literacia desde cedo.
Da maneira como o Governo aposta na informática, sem qualquer espécie de visão crítica das coisas, se gastasse um quinto do que gasta, em tempo e em recursos, com a leitura, talvez houvesse, em Portugal um bocadinho mais de progresso. O Magalhães, nesse sentido, é o maior assassino da leitura em Portugal. Chegou-se ao ponto de criticar aquilo a que chamaram «cultura livresca». O que é terrível. É a condenação do livro. Quando o livro é a melhor maneira de transmitir cultura. Ainda é a melhor maneira. A coroa de todo este novo aparelho ideológico que está a governar a escola portuguesa – e noutras partes do mundo – é o Magalhães. Ele foi transformado numa espécie de bezerro de ouro da nova ciência e de uma nova cultura, que, em certo sentido, é a destruição da leitura.
Se tivesse a seu cargo um jovem a quem quisesse estimular para a leitura, o que é que lhe ocorre como estratégia para obter esse resultado?
Adequar o tipo de livro à pessoa em causa. Depois, pôr de parte, até muito tarde, tudo o que é instrumento, estrutura, forma. Tudo isso eu punha em milésimo lugar. No essencial, chamar-lhe a atenção para o sentido, para a narrativa, para a história. É como com o amor – ou o sexo, para ser mais bruto e cru: você sabe que os sentimentos amorosos e sexuais têm, algures, uma componente bioquímica. São uns produtos que se chamam feromonas ou lá o que é que desencadeiam umas operações no cérebro, no hipólamo, no sistema nervoso, mas não é isso que faz o amor.
Nessas ocasiões não se fala de química.
Você não diz a ninguém: as minhas feromonas e as tuas... Não é isso que conta. O que conta é o sentimento, o ver, o beijar. Isso é que conta. É isso que se dever ir buscar à literatura, não a química. .
As vindimas
Dia 22 de Outubro tivemos uma aula prática diferente, fomos participar numa actividade de Outono realizada pelas pessoas da nossa comunidade. Assim, juntámo-nos com os coleguinhas do Jardim de Infância e fomos para o campo ajudar a fazer uma vindima numa vinha situada perto da escola.
Quando lá chegámos, cerca das 9:30h, vimos que já os outros trabalhadores tinham colhido um tractor cheio de uvas e as estavam a colocar numa camioneta grande de caixa aberta que, depois de cheia, as levaria para a cooperativa onde seriam transformadas em vinho.
Quando lá chegámos, cerca das 9:30h, vimos que já os outros trabalhadores tinham colhido um tractor cheio de uvas e as estavam a colocar numa camioneta grande de caixa aberta que, depois de cheia, as levaria para a cooperativa onde seriam transformadas em vinho.
Fot.2 – Os vindimadores a colherem os cachos de uvas. |
Fot. 1 – Os trabalhadores a carregarem uma camioneta com as uvas já colhidas e transportadas pelo tractor que anda pela vinha a recolher as caixas cheias de uvas colhidas pelos vindimadores. |
No campo pudemos observar as uvas nas videiras, a actividade dos vindimadores, os utensílios usados para o corte e recolha das uvas e pudemos, também, experimentar cortar os cachos.
Fot.3 – Observámos o trabalho dos vindimadores e identificámos os utensílios que usam para cortar os cachos de uvas (tesouras grandes). |
Fot. 4 – Ajudámos a vindimar colhendo alguns cachos de uvas. |
Fot.5 – Colhemos uns cachos de uvas bem bonitos. |
Para finalizar esta nossa colaboração nas actividades realizadas pela comunidade, recebemos como prémio uma caixa de uvas que levámos para a escola para comermos como lanche à hora de intervalo; e que lanche saudável!
Fot.6 – Cá vamos nós para a escola com o resultado da nossa vindima. |
Fot.7 – Vamos comer um lanche diferente e muito saudável – as uvas que nós próprios comemos. |
Avaliando a actividade, constatamos que atingimos os objectivos propostos para a sua realização, uma vez que interagimos com a comunidade e colaborámos numa actividade agrícola de Outono. Podemos, também, dizer que foi muito gratificante ter participado numa actividade agrícola com tanta expressão na nossa terra e que foi muito bom ter comido as uvas colhidas, por nós próprios, das respectivas videiras.
Texto elaborado com a colaboração de todos.
Alunos da sala da Reigada
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Dia Mundial da Alimentação: Reigada
Fot. 1 – Estamos todos atentos a ver a história “Os duendes dos legumes”. |
Este ano não pudemos comemorar o Dia Mundial da Alimentação no dia determinado para o efeito, uma vez que o dia 16 aconteceu num sábado, pelo que desenvolvemos as actividades comemorativas na segunda-feira seguinte – dia 18 de Outubro.
Comemorámos este dia todos juntos, os alunos da escola do 1.º CEB e os meninos do Jardim de Infância.
Para desen-volvermos as actividades comemorativas deste dia, juntámo-nos na sala da escola e começámos por ver um Power Point com a história “Os duendes dos legumes”.
Fot.3 - A “construção” da Roda dos Alimentos. |
Fot.4 – A nossa Roda dos Alimentos. |
Depois observámos, interpretámos e construirmos uma roda dos alimentos utilizando materiais trazidos de casa.
Nesta construção tivemos em consideração os diferentes grupos de alimentos representados e as quantidades de consumo necessárias de cada alimento para se conseguir uma vida saudável.
Após o intervalo deslocámo-nos para as instalações do refeitório onde confeccionámos uma saudável salada de fruta que comemos como sobremesa.
Para concluirmos a comemoração deste dia, aprendemos e cantámos a canção “A roda dos alimentos”.
Gostámos muito de comemorar o Dia Mundial da Alimentação e a partir de hoje vamos todos comer mais fruta e legumes para ficarmos mais fortes e saudáveis.
Fot.5 – Estamos todos atarefados a confeccionar a nossa salada de fruta. |
Fot.6 – Cá está a nossa salada de fruta muito saudável e pronta a comer. |
Fot.7 e 8 – Estamos a provar a salada de fruta e constatamos que está deliciosa. |
Para concluirmos a comemoração deste dia, aprendemos e cantámos a canção “A roda dos alimentos”.
Gostámos muito de comemorar o Dia Mundial da Alimentação e a partir de hoje vamos todos comer mais fruta e legumes para ficarmos mais fortes e saudáveis.
Reigada, 18 de Outubro de 2010
Texto escrito com a colaboração de todos.
Alunos do ensino pré-escolar
Alunos da sala do 1.º CEB da Reigada
Alunos da sala do 1.º CEB da Reigada
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Robert Louis «Jekyll Hyde» Stevenson
Imagem roubada ao Google
Comemora-se hoje o 160.º aniversário de Robert Louis Stevenson.
O autor de O Estranho Caso do Dr. Jekyll e Mr. Hyde nasceu na Escócia, em Edimburgo, no dia 13 de Novembro de 1850. Estudou Direito (que nunca chegou a exercer) e Engenharia, seguindo a tradição familiar, pois o seu pai tinha sido um próspero engenheiro civil.
Em 1876, Stevenson conheceu Fanny Osbourne, uma mulher americana separada do marido, iniciando com ela uma relação amorosa que provocou a ira da família do escritor. Porém, ele prosseguiu a relação e seguiu Fanny quando ela regressou ao seu país natal, concretamente à Califórnia, numa viagem atribulada que inspirou alguns dos seus textos. Acabaram por contrair matrimónio em 1880 e regressaram à Escócia para se reconciliarem com os pais de Stevenson.
Mais tarde mudaram-se para a Suíça, a conselho médico, para tentar debelar uma tuberculose, e aí permaneceram durante um ano, tendo voltado à Escócia, cujo clima, no entanto, acentuou o seu débil estado de saúde, facto que forçou nova deslocação, agora para o Sul de França.
O escritor e a esposa passaram os anos seguintes em permanente viagem, procurando um clima que não agravasse a doença, acabando por se fixar em Samoa, em 1892, onde a morte o encontrou dois anos depois, a 3 de Dezembro, sob a forma de uma hemorragia cerebral.
O mundo fantástico da Internet disponibiliza um sítio dedicado, em exclusivo, à obra do escritor: http://www.robert-louis-stevenson.org/.
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quarta-feira, 3 de novembro de 2010
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
Fórum de discussão: a BIBLIOTECA
No mês de Outubro, celebra-se o Mês Internacional das Bibliotecas Escolares, cujo lema é
Deixa, neste fórum, a tua opinião sobre a NOSSA BIBLIOTECA!
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